segunda-feira, 12 de novembro de 2007

A MOTIVAÇÃO

Quais são os móveis de nossos atos?Por que agimos desta e não daquela forma?Nosso comportamento se explica por motivos pessoais ou sociais?Existe correlação entre nossa maneira de pensar e de agir?Nossos atos se justificam por razões subjetivas ou objetivas?Eis algumas das muitas perguntas que nos poderíamos propor como exame individual, como tomada de consciência, e cujas respostas ajudariam à compreensão e talvez a afirmação de nós mesmos.
As explicações dos motivos que conduzem à ação do homem, ou que conduzem o homem a tais práticas, e atitudes tem preocupado psicólogos e pedagogos. Todos querem conhecem a origem e intensidade dos motivos e usa-los na educação, dentro da própria vida, e, particularmente dentro da escola.
Quais forças podem levar o homem, de modo especial o jovem a direções desejáveis?Os estudos da motivação se conformam pelas concepções de cada escola.
As mesmas forças que determinam o processo educativo interferem na motivação: bio-psiquicas; sócio-culturais. Tais forças se entrelaçam e se interligam num circulo de influencias mútuas e contínuas.


MOTIVAÇÃO –VIDA – EDUCAÇÃO


Fugimos à fome, à sede, à dor, ao desagradável; buscamos alimento, prazer, repouso; afastamo-nos das atividades aborrecidas e nos aproximamos das agradáveis. Desgosta-nos sermos ignorados, procuramos amor, posição, dinheiro... evitamos o fracasso.
Ansiamos pelo conhecimento, abate-nos a ignorância, buscamos a segurança em todo sentido: física, mental, afetiva, social, familiar, econômica, cívica, religiosa. Somos contraditórios entre a estabilidade domestica e o nomadismo, entre a passividade e a atividade, isolamo-nos e procuramos companhia.
Se a função da escola é educar, através das experiências, se a função da escola é desenvolver a capacidade crítica e criadora do aluno, é informar e formar hábitos e habilidades é desenvolver atitudes e impulsionar idéias, ela deve procurar algumas medidas práticas que motivem toda essa aprendizagem.
A segurança do aluno depende de seu próprio conhecimento, do conhecimento de suas possibilidades e de suas realizações. E assim é de conveniência motivadora que o professor julgue e avalie os trabalhos e cientifique o aluno de seu desenvolvimento. Conhecendo todos os resultados de seus esforços o aluno compete consigo mesmo e prepara a autodeterminação.


Nova Didática / A Motivação/ Alaíde Lisboa de Oliveira.
Grupo: Camila; Ching; Eduardo; Fábio; Gabriel; Luana; Paulo.







CRIATIVIDADE



São criativos todos os homens?
Se criativo é aquele que, por analogia ou associação, acrescenta ao aprendido o que de fato não foi formalmente aprendido, então todos somos criativos.
Se só é criativo aquele que introduz, ao que diz ou faz, formas e conteúdos realmente novos, até então desconhecidos do próprio meio, nem todos seremos criativos.
Podemos supor que todo ser humano é criativo e que as diferenças se marcam em grau e qualidade. “A criatividade é um atributo da vida” segundo W.E.Sinnot.
A criação artística em geral goza de mais liberdade de buscas e pesquisas, mas por outro lado sofre influencias de tempo e meio, (se essas influências não existissem não se caracterizaria a obra de arte dentro de épocas e de escola).
A invenção artística pode vir a ser ultrapassada pelo crescimento da própria humanidade, mas o sentido da beleza de cada obra permanece.
Num primeiro momento pode parecer que há uma oposição entre Escola e educação para a criatividade. Talvez se pudesse até afirmar que a Escola de hoje tolhe a criatividade; e que os criativos se formam ou se desenvolvem melhor fora da Escola.
Há escolas que não oferecem oportunidades para a expansão do espírito criador de aluno, mas há outra ainda que tiram possíveis oportunidades.
Em matéria de educação para criatividade ainda indagam-se muitas perguntas e hipóteses “A educação que reprime pode desenvolver as forças criadoras?”.
Parece que é possível que esse tipo de educação venha indiretamente incentivar a criação artística de um aluno, essa criação significaria derivação, sublimação, fuga. O artista atual, por exemplo, pode voltar à infância em busca de suas primeiras fantasias reprimidas, primeiros sonhos, reprimidos ou recalcados, e faze-los renascer na sua imaginação adulta e exteriorizar um produto de significação artística.
A escola há de pensar na sua função de educar o consumidor da obra criada, o educando terá de distingüir o melhor, o mais belo, o mais útil. Nesse particular se destaca a educação da sensibilidade; é imprescindível a sensibilização para apreender a técnica e valorizá-la, para apreender a arte e usufruir o belo, para apreender as idéias e selecioná-las.
Se há um momento da vida do homem, de mais plasticidade para a adaptação a novas normas, novos princípios, novas formas de vida, haverá também o momento mais propício de se iniciar a educação para a criatividade.




Nova Didática / A Criatividade e a Escola / Alaíde Lisboa de Oliveira.
Grupo: Camila; Ching; Eduardo; Fábio; Gabriel; Luana; Paulo.