domingo, 18 de novembro de 2007

Estudo 3 Análise do Filme


Nome: Luana Menezes Nunes
Análise do filme

Escritores da Liberdade
(Freedom Writers, Alemanha, EUA, 2007).

Gênero: Drama
Duração: 123 min.
Tipo: Longa-metragem / Colorido
Distribuidora(s): UIP
Produtora(s): Paramount Pictures, Double Feature Films, MTV Films, Jersey Films, Kernos Filmproduktionsgesellschaft & Company


Nessa produção cinematográfica uma jovem professora tem de lidar com alunos especiais.
Esses alunos vivem num mundo imerso em ódio, violência e desesperança. A falta de uma perspectiva de futuro leva os jovens a desprezarem a educação fornecida pela escola e a atitude deles faz com que a escola menospreze suas capacidades.
O clima em sala de aula é muito tenso, pois a sala é delimitada pelo espaço de gangues. Continentes são formados e muralhas erguidas separando negros, cambojanos, asiáticos, brancos e hispânicos. A educadora logo é inserida nesse quadro, rotulada como jovem, branca, rica e que nada sabia sobre o que aqueles adolescentes viviam, portanto desprezada até pelos seus colegas de profissão. Um símbolo desse desprezo são suas perolas, sempre citadas quando ela queria inovar no seu plano de aula, algo que soava como um “a patricinha que usa perola nunca vai saber lidar com esses jovens, deixe de ser sonhadora”.
Esse quadro muda quando Erin, a jovem professora, aproxima suas aulas da realidade deles. A oportunidade de transformação dessas vidas surge em uma caricatura que o grupo hispânico fez de um colega de classe negro. A educadora fez um paralelo dessa caricatura com as feitas pelos nazistas durante o período do holocausto. Ao tocar num ponto tão forte da história ela começa a mudá-los mostrando que nenhum tipo de violência traz liberdade ou vitória e que o preconceito, seja por qualquer cor ou raça, é um ato injustificável e gratuito que só pode por o mundo a perder. Mostra que a única forma de mudar a realidade deles é a educação e que nada é impossível para aquele que se esforçam para alcançar um objetivo.
Ao implantar a dinâmica de fazer com que cada aluno escreva num diário e depois associar a historia deles com a de grandes heróis universais aumenta a auto-estima dos integrantes da sala, abrindo um horizonte novo para estes. Trabalhar com um material relacionado com o holocausto faz com que os alunos se tornem mais tolerantes e a sala entre num ambiente de paz, derrubando as barreiras que existiam.
Acredito que este filme não merece ser dividido em cenas de analise, seu conteúdo é de uma riqueza imensa e prova que a educação é, com certeza, fator importante na transformação de uma realidade, mas se mesmo assim tivesse de escolher uma cena citaria aquela onde ela tenta encontrar um ponto de interesse entre seus alunos e a poesia usando música, foi uma tentativa frustrada, mas rendeu experiência para que ela encontrasse esse vinculo entre os jovens e as suas aulas de língua inglesa.
Tomo posse das experiências da jovem Erin, instigar o interesse dos alunos com a sua própria realidade é o caminho mais duradouro de um processo educacional e a criação de vínculos entre os alunos e o professor torna o processo mais verdadeiro, pois nesse caso há respeito e confiança.
Não sei se estou certa ou errada em tudo o que escrevo, mas relato tudo o que realmente senti e observei ao ver este filme, que foi baseado em fatos reais e é de grande inspiração para aqueles que querem se tornar educadores.






O Sorriso de Mona Lisa
(Mona Lisa Smile)

Gênero: Drama
Origem/Ano: EUA/2003
Duração: 117 min
Direção: Mike Newell

O filme gira em torno da história de uma professora idealista que vai lecionar no tradicional colégio Wellesley para mulheres. Ela, Katharine Watson, acredita que esse colégio forma excelente moças de futuros brilhantes, mas descobre que na verdade são formadas ótimas esposas cujos maridos têm um futuro brilhante. Inconformada, ela tenta mudar esse quadro.
Uma cena que pode ser destacada para uma reflexão sobre o planejamento de aula da professora em questão é aquela onde ela mostra um quadro de Soutine para suas alunas, que desacostumadas com a arte moderna, e sem um texto base para tirar conclusões, ficam chocadas.
Levar as alunas a ter questionamentos e a pensar sem tem por base o texto de algum estudioso famoso estimula a criação da personalidade de cada uma daquelas jovens, tão acostumadas que os outros pensassem por elas.
A partir da criação de um olhar critico e de uma personalidade questionadora a professora inspira essas jovens a encontrar o que realmente faz sentido para cada uma delas, mostrando novamente a educação é um fator de transformação social muito forte. Essa política de debatem em sala de aula sobre algum tema leva os alunos a fixarem de o conteúdo da aula de maneira mais fácil, pois nesses casos os alunos realmente aprendem sobre aquele tema e não ficam decorando notas e textos, que em semanas serão esquecidos.
Luana Meneses

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