sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Estudo 3 Análise de filme

Filme: Sorriso de Monalisa
O filme conta a história de uma professora de artes, Katherine Watson, que tem um pensamento mais adiantado para a epoca. Na decada de 50, a mulher na sociedade era vista apenas com o dever de ser uma boa esposa, ficar em casa, cuidar da casa, do marido e dos filhos e mesmo estudando, as aspiraçoes de todas giravam em torno do casamento. Quando Katherine entra no colegio, ela promove uma revolução conceitual nas garotas, estimulando o senso critico sobre a vida que levam. Como ferramenta, ela introduz obras de Pollock e Picasso em suas aulas, justamente para promover um choque estético e conceitual, como forma de promover uma reflexão mais sensivel sobre a realidade na qual vivem. Uma cena muito interessante é quando ela mostra nas aulas aqueles cartazes onde tem mulheres lindas e bem vestidas junto a eletromesticos, e passando a roupa como se aquilo fosse muito prazeroso e divertido. Ou seja, mostrando a elas que a sociedade vendia e planta sonhos irreais e que não condizem, de manaira alguma, à verdade.

Filme: Elefante

Talvez o incrével jogo de cameras, ou o silêncio angustiante que permanece na maioria das cenas e incrível trilha sonora faz dessa história mais densa e emocionante. O modo de mostrar um trecho da vida de cada personagem sem julgar, efetivamente, a realidade dos fatos. Uma recriaçao do fato ocorrido em Columbine no ano de 1999, o filme se foca no conflito psicológico dos personagens. Uma das melhores cenas, sem dúvida, é a cena do piano. A câmera rodando e a cena acontecendo. O jogo de video game, o piano tocando, e fica no ar a dúvida: O que mais influenciou o menino a matar todo mundo em toda aquela cena que se desenrolava?

Cyro Dias Neto

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Foi realizado ontém uma sabatina com a psicóloga Rosely Sayão, promovida pela Folha de São Paulo. A psicólga falou de temas relacionados a escola, cujo modelo de ensino considera falido, e a relação com a família.
Segue um trecho:
"A escola hoje não serve para educar. Nem para educar para vida pública e muito menos para educar para a relação de conhecimento. A escola está mais preocupada que seus alunos aprendam conteúdo do que com a postura que deve ter para se relacionar com o conhecimento. Até o quinto ano do ensino fundamental, a gente deveria ensinar o que é ser aluno, o que é ter colegas, o que é agir coletivamente, quais as posturas físicas e mentais para se relacionar com o conhecimento. Hoje a gente tem uma grande dificuldade de trabalhar isso. Espera-se que o aluno chegue sabendo o que é ser aluno. Eles chegam filhos e a escola continua a tratá-los como filhos.A escola se identificou muito com a família e perdeu seu caráter profissional. Ela se molda aos seus alunos e aos pais de seus alunos. Tem dificuldade de estabelecer uma conduta profissional baseada em teorias e metodologias e vai muito no agir educativo dos pais, que são leigos, e a escola não deveria ser leiga. Hoje, professores e pais pensam e agem de maneira muito semelhante."
Vale conferir na integra a reportagem.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Brasil está entre piores em lista de educação da OCDE

Brasil ocupa entre 50º e 54º lugar numa lista de 57 países. Dê sua opinião
O Brasil é um dos países com pior nível de educação de ciências para estudantes de 15 anos, segundo uma lista de 57 países organizada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).De acordo com a lista, a ser publicada em detalhes na semana que vem, o Brasil fica a frente apenas da Colômbia, Tunísia, Azerbaijão, Catar e Quirguistão.O estudo testou as habilidades de mais de 400 mil estudantes nos 57 países que, juntos, correspondem a cerca de 90% da economia mundial. Os estudantes da Finlândia ficaram em primeiro lugar, seguidos pelos de Hong Kong (na China) e do Canadá.A pesquisa, baseada em testes realizados em 2006, é o principal instrumento de comparação internacional do desempenho entre estudantes do ensino médio. O teste mediu basicamente o conhecimento de ciências, mas também mediu a capacidade de leitura e incluiu noções de matemática, e como os estudantes aplicavam esse conhecimento para resolver problemas do dia-a-dia.O estudo afirma que os resultados têm confiabilidade de 95% e que o Brasil estaria entre as posições 50 e 54 da lista. Ao comentar a lista, o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, disse que ela é uma ferramenta para ajudar os governos a definir suas políticas de educação. "Na economia global competitiva de hoje, educação de qualidade é um dos bens mais valiosos que a sociedade e um indivíduo podem ter", disse ele.Segundo Gurría, "a lista é muito mais do que um ranking. Ela mostra o quão bem os sistemas de educação individuais estão equipando os jovens para o mundo de amanhã. Antes de mais nada, mostra aos países seus pontos fracos e fortes."O estudo sobre educação da OCDE é publicado a cada três anos. O documento completo será publicado no próximo dia 4 de dezembro.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Unidade didática: uma técnica para organização do ensino e da aprendizagem.

No modelo atual de escola destacam-se as analises, as indagações, as experiências e os estudos sobre a organização do ato de ensinar com a finalidade especifica de transmitir, de forma sistemática, conhecimentos científicos construídos historicamente.
Quem define, seleciona e organiza esses conhecimentos é o professor, usando como meio opções de metodológicas.
O ato de ensinar diz respeito a definições do professor desses métodos e de suas técnicas, e isso é um desafio.
Vamos falar sobre o ensino por unidades didáticas, deste desafio e o trabalho do professor nesta questão.
Comênio, por exemplo, queria ajudar os professores a ensinar tudo a todos, para ele não havia nenhuma meta fixa para conduzir o aluno (sendo uma coisa importante), as disciplinas não eram relacionadas (não havendo interdisciplinaridade). Ele não conseguiu uma definição, mas deixou-nos registrado a importância da utilização de um método geral do professor para o ensino de todas as disciplinas.
Depois destacam-se outras teorias pedagógicas do século XVIII e meado do século XIX Herbat sistematizou concepções de educação e de ensino fundamentados na filosofia e na psicologia. Para ele aprender era a reação do espírito para a criança obter representações diante das coisas, através dos sentidos.
O adulto coloca a ordem tendo como papel muito importante na condução da educação. O papel do professor é tornar claras as representações que venham à mente das crianças.
Baseados em Herbat, Ziller e Rein definiram um esquema de 5 passos para o ensino, sendo eles: Preparação; Apresentação; Associação; Generalização, Aplicação.
Em 1920, a escola já era compreendida como sociedade em miniatura. E a organização do ensino foi mais generalizada.
No século XX, Dewey sistematizou os princípios da escola nova, para ele a transmissão de interesses, valores e idéias predominantes sobre o pensar e o agir do homem, desenvolve, adapta e conduz o aluno e o progresso social.

O Ensino por unidades segundo Morrison:

O ensino por unidades expressa uma proposta de organização e desenvolvimento do ensino pelo professor e da aprendizagem pelo aluno. Morrison partiu da suposição de que deve haver uma organização intrínseca material a ser ensinado que melhor se ajuste aos princípios da aprendizagem humana. Constituem essa concepção de unidade dois elementos essenciais para o ensino: a unidade, que expressa a organização da matéria de ensino em questão de aspectos importantes; da vida, da ciência, do mundo artístico, da personalidade do estudante, todos os fatores que influenciam nos resultados do processo de aprendizagem.
O estudante é colocado em contato com o ambiente para garantir a adaptação da personalidade. Os resultados disso são adaptações subjetivas no sentido íntimo de modificação de quem aprende. “A unidade, para Morrison, só seria realmente unidade caso seu estudo promovesse uma adaptação”.
Nas ciências essas adaptações significam o entendimento e a compreensão do conhecimento, as atitudes, as apreciações, as artes, essas são todas as habilidades desenvolvidas pelo aluno dentro do seu processo individual de adaptação.
Planejar uma unidade significa, fundamentalmente, promover a integração das experiências significativas do aluno de aprendizagem em um campo unitário.
Em outras palavras esse estudos por unidades têm a função de possuir um conteúdo coerente, promover adaptações de aprendizagens, desenvolver experiências e estudos de uma forma em que isso atue na vida do aluno.

O estudo de unidades segundo Morrison consiste em uma seqüência de cinco momentos que articulam a organização do ensino e da aprendizagem; exploração, apresentação, assimilação, organização, exposição ou culminância.

· Exploração: O professor deve sondar as atitudes e os conhecimentos que os alunos já possuem que se constituem como base para a compreensão de novos estudos e serem realizados. Ou seja, se trata de um estudo sobre os conhecimentos dos alunos para o desenvolvimento de trabalhos mais complexos e aprofundados.
· Apresentação: o conteúdo geral da unidade é apresentado ressaltando a importância do estudo, sua contribuição para o conhecimento com a realidade e sua aplicação prática. É nesse momento em que o aluno entra em contato com os aspectos gerais do novo conhecimento , adquirindo uma visão de conjunto e globalizada do conteúdo da unidade.

Assimilação: o aluno se “transforma em estudante” e desenvolve seu processo de aprendizagem, mediante estudo pessoal e de coleta de dados. O desenvolvimento da aprendizagem nesse momento possui dois objetivos: A) estimular atitudes favoráveis ao estudo, orientando o aluno no uso de técnicas de trabalho intelectual;B)proporcionar condições adequadas para a elaboração dos próprios conceitos- o aluno deve aperfeiçoar sua capacidade critica, aproveitar todas as possibilidades da imaginação criadora, cultivar qualidades de liderança e atitude de iniciativa, dentre outras.
Organização: busca-se fixar e manter a aprendizagem e sistematizar o novo conhecimento. Os alunos elaboram sínteses analíticas, estruturam quadros sinóticos e indicam as relações de subordinação entre as partes e o todo do conteúdo da unidade.
Exposição ou Culminância: o conteúdo desenvolvido pelos estudos da unidade será reelaborado pelos estudantes. O objetivo dessa fase é aperfeiçoar a expressão oral e escrita dos alunos e prepará-los para apresentar relatos de experiências, de pesquisas, de aulas de uma variedade de atividades didáticas.



O planejamento de Ensino por Unidades Didáticas supõe uma organização de ações de ensino e aprendizagem que requerem a atenção do professor.
Valorização dos conhecimentos prévios
Definição dos objetivos didáticos
Estruturação dos conteúdos
Decisões metodológicas
Duração
Avaliação da aprendizagem

Planejando as unidades didáticas

No ensino por Unidades Didáticas, a organização da aula está fundamentada na concepção global e ativa de percepção da realidade pelo aluno e supõe uma atitude do professor diante da classe para desenvolver o ensino e a aprendizagem. O professor acolhe os interesse dos alunos e propicia que se comprometam com seu desenvolvimento pessoal, que revisem a aprendizagem, que exercitem a auto avaliação e o aperfeiçoamento constantes.
Na proposta Morrison, identifica-se a articulação de três dimensões: a dimensão psicológica, no sentido de estar adequada ao nível sincrético da percepção do aluno, sujeito que aprende; a dimensão lógica , voltada para a estrutura conceitual de um todo em que o conteúdo de ensino se situa; a dimensão contextual, que considera a realidade em que o aluno está inserido. Constituem-se em bases e direcionam os estudos, orientam a seleção e a organização dos conteúdos, a seqüência das atividades de ensino e aprendizagem e a avaliação. A definição da organização intrínseca das conteúdos esta fundamentada nas experiências e no contexto sociocultural mais próximos do aluno.
Os conteúdos são traduzidos em atividades individuais e coletivas que propiciam aprendizagens significativas e permitem aos alunos vivenciar experiências, como pro exemplo:tomar decisões;desempenhar papel ativo para investigar, expor,observar, entrevistar, em lugar de escutar e silenciar;entrar em contato direto com a realidade e com situações novas que exijam diferentes interesses e níveis de capacidades.
Essas atividades visam à aquisição/assimilação/produção de conhecimentos e possuem o caráter de investigação e de acompanhamento da aprendizagem do aluno.

Exemplos de itens para compor o planejamento de unidade didática integrada:
1. Justificativa
2. Diagnóstico do nível de desenvolvimento dos estudantes.
3. Organização das atividades de ensino
- Metas educacionais
- Seleção do tópico de pesquisa
- Plano de pesquisa
- Recursos e materiais adequados
- Agrupamento de estudantes
- Organização do desenvolvimento do estudo
- Redação e apresentação das conclusões do desenvolvimento dos estudos realizados pelos aluno sob a orientação do professor
- Avaliação



ENTREGUE NO DIA 23/11/2007, NÃO FOI POSTADO ANTES POR FALTA DE TEMPO.
POSTADO POR WESLEY FERRAZ

Estudo 3 Análise do Filme

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Estudo 3 - Análise de Filme

Em 1953 a professora de arte Katherine Watson, uma mulher moderna e idealista, começa a lecionar na faculdade feminina Wellesley College.
Na década de 50, o papel das mulheres na sociedade era restrito aos cuidados domésticos e apesar dessas garotas estarem na faculdade, seus objetivos de vida ainda eram o casamento. Katherine trabalha com elas de forma a estimular seu senso crítico e a reavaliarem suas possibilidades de vida. Mostra-lhes que podem trabalhar e serem bem sucedidas sem que isso afete o sonho de constituir uma família.
Aos poucos a professora introduz obras de Pollock e Picasso em suas aulas, gerando choque e estimulando, de forma benéfica, discussões e reflexões.

Filme: Sorriso de Monalisa
Diretor: Mike Newell
Gênero: Drama
Ano: 2004

Sophia C. A. Coelho 06338461

Estudo 3 Análise do Filme

SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS


Nesse filme Robbin Willians, interpreta um professor diferente de todos os outros. Ele é uma pessoa forte, carismática e disposta a ajudar seus alunos, tanto na vida escolar, quanto na pessoal.
No começo, seus alunso ficam meio receosos com ele, acham que ele é louco, mas com a passar do tempo, Robbin Willians acaba cativando seus alunos.
Ele ajuda seus alunos não só na escola como fora, suas ações quebram esteriótipos educacionais, possibilitando que seus alunos tivessem novas viões do mundo.
A cena que escolhi nesse filme é a última. Robbin Willlians havia sido demitido, porque um de seus alunos se matou, e as pessoas acreditam que a culpa é dele. Quando ele está quase saindo da sala, seus alunos, sobem nas carteiras e começam a falar “Ah! Meu Capitão!”, fala referida de um dos poemas que eles estudaram junto com o Robbin Willians. Escolhi essa cena, pois ela prova que com um pouco de esforço e possível manter uma boa relação com os alunos, cativá-los e incentivá-los.


Érika Marina Hirata

RA: 06141485

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Estudo 3 Análise do Filme

"É fácil de se observar, nesse filme, a difícil trajetória de uma professora de História da Arte, desde as dificuldades encontradas para ingressa como professora em uma escola tradicional dos anos 50 até as dificuldades encontradas para fazer com que suas alunas entendessem que a vida não é um simples conto de fadas e sim que, na vida, é preciso ir um pouco mais alem. Para esse entendimento ela utiliza de diversos meios, em suas aulas, que mexem desde com o currículo da disciplina até em fazer com que suas alunas entendam que elas podem sim estudar, fazer faculdade, participar do mercado de trabalho e, ao mesmo tempo, cumprir com seus afazeres domésticos. O que achei mais legal é que mostra que vale a pena lutar pelo que se acredita, pelo que se acha certo, mesmo que não seja uma tarefa fácil e isso é extremamente importante para qualquer área de atuação."

Tatiana Tedeschi
RA: 06092225

Estudo 3 Análise do filme

Os Fantasmas de Eastside

Convidado por seu amigo Frank Napier, Joe Clark assumi a diretoria do colégio Eastside em Paterson, Nova Jersey em setembro de 1982. Os problemas encontrados por ele não são poucos.
Considerado o pior colégio da região, com altos níveis de violência, consumo e tráfico de drogas, guerras entre gangues, depredações, o colégio perdeu toda sua base como instituição de ensino.
Os alunos, de maioria negra e hispânica, não têm a menor expectativa de futuro. Apenas como operários na melhor das hipóteses.
A maioria dos professores, desmotivados e assustados.
Eastside não atinge as metas básicas do exame educacional estadual.
O sr. Clark então inicia sua “missão de salvar” o colégio e os alunos.
Extremamente arrogante e autoritário, o diretor usa de métodos pouco ortodoxos para resolver os problemas da instituição. Dizia: “Se não há disciplina, há anarquia. Uma boa cidadania demanda atenção para responsabilidades como bem e como direito”.
Nesse processo, acaba por causar a revolta de alguns membros da sociedade, que acreditam que ele esteja colocando em risco a vida dos alunos ao tomar certas atitudes.
É interessante uma análise na postura que o diretor assumi, um homem de forte personalidade que acredita que a única maneira de resolver os problemas do colégio Eastside é com pulso firme.
Existe o atrito com os professores e outros funcionários, os quais ele julga muitas vezes incompetentes e responsáveis pela atual situação. Impõe suas vontades, discute e repreende professores e alunos.
Chega extremos de demitir alguns professores que o contrariam nos objetivos de ensino traçados.
Porém, acaba compreendendo que é com a colaboração de todos que esse objetivos serão melhor atingidos.
Em sua primeira semana, 300 foram expulsos por vandalismo e posse de drogas.
O diretor passa a chamar seus alunos de “meus fantasmas”, porque é a maneira como o Estado trata a instituição, como se não exitisse.
A forma que trata os alunos, embora severa em certos momentos, demonstra também o carinho e o apreço que tem por cada um deles, visível quando procura as causas dos problemas desses garotos e garotas em suas vidas particulares, auxiliando-os.
E nesse momento, quando ele passa a demonstrar que acredita no potencial desses alunos e a dar-lhes esperança, faz com que acreditem neles mesmos e em uma outra expectativa de futuro, ganha sua admiração e agradecimento.
Meu Mestre, Minha Vida é um filme de 1989, que conta a história verídica de Joe Louis Clark.
A realidade apresentada no filme não é muito diferente da realidade de boa parte das escolas brasileiras: comunidades pobres, grupos sociais excluídos, violência, depredação e as drogas.
É com esse ambiente que a maioria dos futuros professores vai se deparar.
Os métodos tomados por Joe Clark podem, inicialmente parecer extremos e equivocados, (como a expulsão dos alunos mais problemáticos) porém as ações educacionais e projetos juntamente com o empenho dos professores, compromissados com essas mudanças, trazem uma nova perspectiva a esses alunos.
Mas cabe-nos como esses futuros educadores, buscar maneiras de para mudar essa realidade. Cabe-nos não permitir que nossas crianças tornem-se mais fantasmas, como os de Eastside High School.


Título: Meu Mestre, Minha Vida (Lean on Me)
Gênero: Drama
País: Estados Unidos
Ano: 1989
Diretor: John G. Avildsen
Elenco: Morgan Freeman, Beverly Tood, Robert Guillaume, Allan North e Lynne Thigpen

Thiago Teixeira de Magalhães
RA: 06325591

O Sorriso de Mona Lisa - Por Rhelga 06272629

O Sorriso de Mona Lisa

A cena que eu escolhi para analizar é quando a nova professora de artes estréia a sua primeira aula. Ela começa apresentando alguns slides e logo em seguida começa a fazer perguntas às alunas. Ao ouvir as respostas das alunas a professora fica surpresa com o nível de conhecimento da matéria, que é geral. Um pouco desconfiada ela pergunta se alguém ja leu a apostila, e todas as alunas haviam lido, relido e decorado toda a apostila. É neste momento que percebi que não houve interesse da classe em entender e absorver a matéria. Decoravam tudo que estava escrito na apostila e recitavam mecanicamente, sem interesse nem paixão pelo que estavam esdutando, nem ao menos entendiam por que estudavam aquilo. O faziam apenas para ter notas boas e fechar a matéria. Este é um problema que observamos em escolas brasileiras, principalmente as particulares. Os alunos passam por um procesos de "decoreba" muito forte, apenas para passar em um vestibular. Não há sentido em estudar algo que não lhe traz interesse e não desperta a curiosidade. O estudo se torna tediante, mecânico e em um curto espaço de tempo é esquecido.

Estudo 3 Análise do Filme

O Sorriso de Monalisa
de Mike Newel

O Sorriso de Monalisa é um filme muito interessante e inspirador,
Conta a história de uma professora que foi aceita por uma escola tradicional dos anos 50 para lecionar história da arte. Esta escola só de mulheres se via envolta de regras familiares e também escolares onde inclusive a arte necessitava de regras para ser aceita como arte. Esta professora que tinha uma visão muito ampla da realidade acredita que pode ajudar as suas alunas a, como é dito no filme “enxergar além da imagem”. Isto é, faze-las enxergar que a realidade não é como se fosse um “conto de fadas” onde exista uma escola perfeita, o par perfeito, a família perfeita, a maneira certa de pensar, a arte verdadeira e perfeita cheia de suas regras, a vida perfeita. Esta professora deseja que suas alunas descubram que a vida delas não pode ser pré-destinada simplesmente a um matrimônio, e que elas acreditem que podem fazer outras coisas em suas vidas como, por exemplo, se formar em uma universidade.
Este filme serve como exemplo para as pessoas, principalmente para futuros educadores, onde acreditar que podem agir e enfrentar as barreiras para fazer o que acham que é realmente importante para seus alunos, não é tarefa fácil, mas é muito positivo e se obtém resultado. É um filme, mas sabemos que um simples gesto pode mudar algumas coisas, e uma persistência pode mudar muitas.

Paulo José Cavalhéri
R.A.: 06030381


Coach Carter
(Treino para a vida)
De Thomas Carter

Este filme é baseado na história real de Ken Carter, um treinador de um time de Basquetebol de uma escola do subúrbio. Este treinador é uma pessoa decidida, e tem o objetivo de treinar seus jogadores não apenas para vencerem os jogos, mas também o acredita que pode ajudar os rapazes a terem um futuro melhor, longe das drogas e da prisão. Para isso estabelece regras para os alunos poderem treinar e participar de jogos, onde uma delas é superar o nível de desempenho acadêmico que até o momento era baixo. O treinador é uma pessoa dura e inflexível, mas talvez seja esta a postura mais adequada onde os alunos não têm o menor respeito para com os professores e para com eles mesmos.
O que este filme tem a acrescentar para educadores é a mensagem que traz consigo, de acreditar na educação e de conscientizar os jovens e alunos de que existe todo um projeto um tanto quanto eficaz de nosso sistema governamental, para a exclusão dos menos favorecidos, que são eles. Também de toda a propaganda do sistema, para que os jovens não acreditem neste esquema. Onde tanta eficácia por parte do governo para que este esquema funcione se dá pelo medo da elite de que a massa se conscientize disso, pois sabem o governo e a elite que se uma parcela considerável da sociedade se conscientizar, todo esquema pode vir por água abaixo.

Paulo José Cavalhéri
R.A.: 06030381

Planejamento e Comunidades de Ensino Inclusivo e Eficaz - Inclusão: Um guia para educadores

Para que o ensino converta-se em um processo eficaz e igualitário, o processo de inclusão se faz necessário em todas as escolas, processo este dirigido a todos os alunos, e não apenas estudantes com necessidades especiais. Logo, a fim de que a inclusão seja corretamente aplicada, as autoras Schaffner e Buswell apresentam dez passos rumo à concretização de tal feito.

Primeiro passo: Desenvolver uma filosofia comum e um plano estratégico.

O desenvolvimento de uma filosofia democrática e comum, seguido de um plano estratégico compõe o primeiro passo. Deve-se, deste modo, enfatizar princípios democráticos de inclusão e atendimento às necessidades do aluno, para que este seja recebido e tratado como membro igualitário da instituição. A participação de todos, incluindo pais, professores, funcionários e toda a comunidade é fundamental neste processo de inclusão, bem como o advento de equipes de formadas de decisão ou forças-tarefa, as quais auxiliam no processo de planejamento, monitoramento e aprimoramento escolares, atendendo assim às mais diversas necessidades dos estudantes e de toda a comunidade. A partir de sua filosofia , a escola pode definir , então, seu plano estratégico.

Segundo passo: Proporcionar uma liderança forte

O passo seguinte consiste na implementação de uma liderança onde o diretor, firme e resoluto deve assumir a responsabilidade de tomar decisões sensatas e coerentes, ao mesmo tempo em que busca proporcionar um ensino de qualidade. O estabelecimento de práticas de auxílio aos professores, bem como o bom relacionamento destes com os alunos são papéis fundamentais a serem assumidos pelo diretor, o qual não deve, por sua vez, se intimidar diante dos desafios, mas assumí-los firme e convictamente.

Terceiro passo: Promover culturas no âmbito da escola e da turma que acolham, apreciem e acomodem a diversidade

A escola não deve se prender apenas às questões acadêmicas, mas ir além, promovendo o ensino e o aprendizado dos valores culturais de uma sociedade, e eliminando, deste modo, os aspectos negativos presentes no local. As amizades e o relacionamento são questões também a serem resolvidas pela escola, uma vez que tratam-se de condições facilitadoras e promotoras da inserção e do aprendizado do aluno. Para que se promovam as amizades, a escola necessita de certas atividades colaborativas, tais como: a inserção do espírito coorporativo, ao invés do competitivo, o estabelecimento de rotinas, uma apresentação positiva do aluno deficiente (‘ou diferente’) aos demais, acomodações necessárias a alunos especiais, além dos valores referentes ao respeito e à cooperação.

Quarto passo: Desenvolver redes de apoio

O desenvolvimento de redes de apoio, tanto para professores quanto para alunos. Muitos professores não sabem lidar com alunos deficientes, e muitos alunos não têm onde recorrer quando são vítimas de exclusão ou problemas do gênero. Logo, as redes têm como objetivos resolver tais problemas, propondo idéias, técnicas, atividades que possam auxiliá-los em assuntos sociais ou acadêmicos . As redes de apoio podem constituir-se por alunos, diretores, professores, pais, psicólogos, terapeutas, etc., e muitas dessas redes têm a liberdade de eleger um facilitador, o qual assume várias responsabilidades, sobretudo o encorajamento das redes naturais de amizade e o apoio às classes de educação regular. É necessário, portanto, a cooperação de todos, inclusive dos alunos que convivem com o estudante “excluído” , a fim de que este não seja super protegido nem rotulado com a situação em que vive.
Quinto passo: usar processos deliberativos para garantir a responsabilidade

Em muitos casos as equipes de apoio podem fracassar se não manterem processos contínuos para garantir o planejamento. Ocorre com freqüência uma grande diferença, entre, o plano de apoio como está escrito, e a real implementação.
Outro problema são as reuniões, que servem apenas para preencherem formulários, nestas mesmas os participantes não levam em consideração o pouco tempo de discussão dos professores, onde esse tempo poderia ser usado em beneficio do aluno, mas não é o que acontece.
A total ineficiência e falta de estratégia dessas reuniões levam a um fracasso do aluno, que no fim das contas é usado como justificativa para a exclusão do mesmo.
São elementos fundamentais para o sucesso do planejamento: a reunião não ser um evento isolado e apenas anual, ser feito com mais freqüência, os monitores devem ter capacitação para resolver situações desafiadoras de maneira oportuna e eficiente; foco nas potencialidades do aluno; inclusão de pais e alunos nas reuniões das equipes de apoio; e manter um atendimento contínuo.

Existem muitos Processos de Planejamento escritos por vários autores, onde estes podem ajudar as equipes de apoio a perceber o que é realmente importante para o aluno. São usadas também matrizes de objetivo/atividade como apoio para as reuniões de equipe. O uso de tais processos ajuda os profissionais a se sentirem mais eficientes e competentes e isso se reflete para o aluno que adquire uma experiência escolar mais rica

Sexto passo: Desenvolver uma assistência técnica organizada e continua

Há certa necessidade de formação mais abrangente aos profissionais e também de haver uma oferta maior de assistência técnica para os professores e profissionais, assim como realizar avaliações para identificar os itens mais urgentes.
Tal plano também deve incluir: a especialização de funcionários; a existência de uma biblioteca acessível e com materiais diversos; ter um plano abrangente; oferecer oportunidades para os educadores novatos e oportunidades para os professores aumentarem suas habilidades.

Sétimo passo: Manter a flexibilidade

A flexibilidade é a chave para manter um ensino de qualidade que inclua todos os alunos com e sem deficiência. Para com os alunos com deficiência, as famílias de tais alunos, são exemplos de como manter a qualidade e educar todos os alunos. As famílias desses alunos nos mostram que para fazer o momento funcionar deve-se agir e experimentar coisas novas e assumir riscos, as famílias também nos ensinam que uma maneira de se fazer isto é sempre estar incluindo o aluno em todas as atividades da escola e não segrega-los.
Os Educadores devem também desenvolver habilidades para lidar com os alunos com necessidades especiais apoiando-os. Além de acreditar no ensino inclusivo.
No livro Enlightened Leadership, Oakley e Krug (1991) discutem sobre a maneira como as pessoas enfrentam situações em que precisam encarar as mudanças em suas vidas. Dizem que existem dois tipos de pensamento para estas situações, um deles é o pensamento reativo onde as pessoas são resistentes as mudanças e não conseguem ter criatividade para que as condições mudem e as coisas funcionem. Outro tipo de pensamento é o pensamento criativo, é o contrario, e as pessoas são abertas a mudanças e fazem da situação problemática uma oportunidade para criar algo que funcione.
Outra importante colocação recomendada por York e Vandercook (1989) é a capacidade por parte dos educadores de resolverem os problemas, mesmo que seja necessário voltar a etapa do planejamento e assim proceder em vez de apelar para que estes alunos sejam encaminhados para classes de educação especial segregadas.
Entende-se também por flexibilidade a capacidade dos educadores de ir além de seus papéis tradicionais, de seus títulos. No trabalho das equipes é que se enxerga claramente esta capacidade dos educadores, onde eles mesmos se vêem atuando em áreas que não se relacionam com seus títulos profissionais, dessa maneira se sentem capazes para renovar seu compromisso e proporcionar uma educação de qualidade para todos os alunos.

Oitavo passo: Examinar e adotar abordagens de ensino efetivas

Para a educação ser eficiente, mesmo onde exista alunos com diferentes níveis de desempenho, é necessário por parte dos educadores que seja feita uma reavaliação de suas abordagens de ensino, principalmente aquelas que mais o agradam. Muitos educadores insistem em usar uma abordagem “tamanho único” para todos os alunos e não levam em consideração que não apenas os alunos com desafios especiais, mas todo o individuo tem uma maneira própria e natural de interpretar a aprendizagem, assim como potencialidades também diferentes. A Teoria das Inteligências Múltiplas nos diz sobre as “potencialidades” individuais de cada aluno e nos sugere abordagens de ensino que se adaptam a estas “potencialidades” onde cada aluno aprende da maneira que for mais cabível a ele.
Existe um mito de que os alunos com deficiência requerem uma educação amplamente diferente da dos alunos sem deficiência. Isso leva os professores da educação regular a acreditarem que são incapazes de educar com êxito os alunos com deficiência.
Uma escola onde exista realmente o ensino inclusivo e apóia seus professores, vê que estes professores acabam por incorporar práticas e abordagens inclusivas em seus repertórios de ensino.

Nono passo: Comemorar os sucessos e aprender com os desafios

É muito importante para uma escola que seu quadro de profissionais seja constituído de pessoas que pensam criativamente, pois estas pessoas estão preparadas para responderem aos desafios que inevitavelmente surgem, para que novas oportunidades de aprendizagem sejam concretizadas. Algo que acontece com freqüência com um modelo de reforma escolar, onde se tem uma pessoa, uma autoridade que luta por essa causa, é que quando essa pessoa não faz mais parte da equipe, é comum que as demais não assumam o papel desta autoridade e voltem a recorrer às práticas antigas. Por isso, é necessário que o modelo de reforma inclusiva se tornem elementos que fazem parte da cultura da escola.

Décimo passo: Estar a par do processo de mudança, mas não permitir que ele o paralise.

Alguns professores usam a teoria das mudanças para promovê-las, e acreditam que as mudanças só podem ocorrer de pouco a pouco, pois uma aceleração no processo resultaria em uma rejeição e uma possível sabotagem aos esforços da reforma. Porém, por relato de professores que mudaram suas praticas com êxito, sabe-se que é pouco valido esperar toda a comunidade escolar estar com o mesmo pensamento para então se seguir um novo passo para as mudanças. Na verdade isto acaba atrasando a aceitação e permite aos que se opõem as mudanças mais tempo para se organizarem em desfavor ao processo. O que se propõe é que não se espere que as atitudes das pessoas em relação as mudanças mude antes da mudança ser implementada, mesmo assim é necessário orientar os indivíduos para que mudem seu comportamento. Os conselhos e diretores das escolas desempenham papel fundamental na implementação das reformas escolares. Por isso, uma das principais causas de fracasso no projeto de reforma, é falta de apoio administrativo. É necessário que os diretores determinem como visão e como norma da escola as pratica inclusivas, de forma que sejam seguidas.
A inclusão não deve ser ignorada, pois o que esta em jogo é a necessidade de alunos que não tem tempo a perder quando a questão é a educação. Além disso, uma educação de qualidade para todos os alunos é uma questão de justiça social e não deve ser negada pela sociedade em geral.

Conclusão

Somente com a união das escolas e comunidades, pode-se garantir uma educação de qualidade para todos. Este guia em especial pode contribuir de forma significativa para aqueles que desejam e estejam comprometidos para uma mudança significativa.
Devemos ter o conhecimento de que todas as escolas que adotam práticas educacionais sólidas colhem resultados muito positivos, e que a inclusão de alunos com deficiência nas salas de aula serve para medir a qualidade do ensino na escola. Dificuldades e barreiras sempre surgirão, mas o importante é ter coragem para enfrentá-las. Apenas dessa forma conseguiremos obter um ensino mais forte e eficiente para todos.

Opinião sobre o texto Inclusão – Um guia para educadores, de C. Beth Schaffner e Bárbara E. Buswell

O próprio termo inclusão (incluir, inserir algo ou alguém dentro de outro algo ou lugar). O que se deve prestar muita atenção é onde esse alguém está sendo incluído, nesse caso, as autoras sugerem a inclusão dos indivíduos no exercício escolar. Mas que exercício escolar é esse?, Que escola é essa?, O que quer essa escola dos alunos? Que tipo de educação esta sendo formada? Vamos incluir nossos alunos no exercício escolar, sendo essa escola uma formadora de indivíduos para o mercado e cidadãos consumidores em potencial, onde não passam de meros reprodutores de um sistema que vai colocá-los como classe a ser dominada, como no caso da educação pública no Brasil?.
Com uma proposta reformista, as autoras levantam elementos básicos para o que chamam de uma boa educação e sugerem alguns princípios básicos para o modelo escolar delas. Os três primeiros passos possuem um ar utópico, idealista que de certo modo seu discurso acaba por ser óbvio de como uma escola deve se comportar tanto institucionalmente quanto como entidade. Mas muitas questões como promover o cooperativismo não o competitivismo acaba entrando contra o que o modelo de mercado neoliberal quer (falando de uma escola que prepara indivíduos para o mercado), e a própria escola com os métodos de avaliação através de notas, e comportamentos acabar por tornar o ensino competitivo.
Contudo, nota-se que os passos seguintes possuem características assistencialistas quanto a proposta de redes de apoio ao aluno não incluído. E organizam através métodos, a forma que a escola e os educadores devem trabalhar para inclusão desses alunos. Métodos estes que a muito servem de base para as equipes de planejamento empresarial norte americanas conduzirem seus problemas no mercado. O texto termina com uma visão empreendedora quanto ao processo de inclusão na escola, com metas a cumprir, desafios, preparações e analise dos resultados obtidos. Tudo isso de forma bem sistemática e metódica, incluindo-se perfeitamente no modelo neoliberal de governo capitalista, e fazendo sua parte dando assistência a um problema que esse próprio sistema produziu.

Grupo: Camila, Ching, Eduardo, Fábio, Gabriel, Luana, Paulo

Planejamento e Comunidades de Ensino Inclusivo e Eficaz - Inclusão: Um guia para educadores

Estudo 3 Análise do Filme

Sociedade dos Poetas Mortos
Direção: Peter Weir
Duração: 129 minutos
Faixa etária – 12 anos
Com Robin Willians no papel do Professor John Keating (Oscar de Melhor Ator)
“Quando o carismático professor de inglês John Keating chega para lecionar num rígido colégio para rapazes, seus métodos de ensino pouco convencionais transformam a rotina do currículo tradicional e arcaico. Com humor e sabedoria, Keating inspira seus alunos a seguirem os próprios sonhos e a viverem vidas extraordinárias”. (sinopse do filme)
O filme destaca a tentativa do professor Keating em inspirar seus alunos a serem mais do que simples zumbis, de se atreverem a ir além de suas expectativas e de seus pais, de se lançarem em busca de sua própria vida. Uma das cenas traduz todo o contexto do filme:
- Quando o professor Keating sobe em sua mesa e diz:
“(...) Eu estou em pé na minha mesa para lembrá-los que devemos constantemente mudar nossa visão. O mundo é bem diferente daqui, vejam por si próprios. (...) Bem, quando você acha que sabe alguma coisa, você tem que olhar sob outro prisma. Apesar de parecer bobagem ou errado, tente. Quando você ler, não considere só a opinião do autor, considere o que você pensa. (...) Você deve encontrar sua própria voz. (...) Quanto mais você esperar para começar, menos chance tem de encontrar tudo. (...) A maioria dos homens vive vidas de desespero dormente. Não se resignem a isso. Fujam! Não caminhem ao abismo como zumbis. Olhem ao seu redor. Atrevam-se se destacar e encontrar novo solo. (...)
Vimos que apesar da estória ser passada nos anos 50, nos Estados Unidos, o contexto escolar é bem atual, pois hoje vemos que a maioria das escolas segue um modelo arcaico e tradicional, onde o aluno apenas apreende o que está no currículo de base de maneira decorativa e de forma não questionável. Aos alunos, na maioria, não é permitido ou incentivado que eles pensem, que pesquisem e descubram além, são podados e discriminados por não aceitarem as normas e regras pré-estabelecidas. Os que se negam à obediência cega são rotulados e recriminados. Aos professores que se atrevem de alguma forma a mudar a tradição, ou inovar em seu método particular de ensinar, são considerados revolucionários, causadores de problemas e rebelião entre os alunos. Hoje, assim como no filme, poucos são os jovens alunos que se atrevem a “subir nas carteiras” para olhar além, para buscar novos horizontes, para ganhar o mundo e descobrir a própria vida.
Márcia Cristina de Castro

Estudo 3 Análise do Filme

Filme: Coach Carter - Treino Para a Vida
Cena: O momento em que os alunos se recusam a jogar, após as correntes da porta do ginásio terem sido cortadas. É o momento em que eles percebem o quanto o treinador se importava com eles, e o quanto as atitudes dele eram pensadas para o bem dos alunos. Na minha opinião momentos assim, valem todo o esforço que um educador tem para passar uma mensagem, momentos como este mostram que ele conseguiu, que mudou alguma coisa na cabeça de seus alunos.
Para mim a cena mais emocionante de um filme, que no geral não me agradou muito, mais que passa essa mensagem de “esperança” aos professores, técnicos, mentores, pais, etc.
Considerações Gerais: Trata-se de um filme que apesar de "baseado numa história real" se perde em meio a clichês e mensagens de esperança e "quem acredita sempre alcança", ou seja, uma história real que usa pó de arroz holywoodiano.

Bruno Rodrigues Maiorini

Estudo 3 Análise do Filme

Filme: Coach Carter - Treino Para a Vida
EUA, 2005
O filme retrata a simples mas ao mesmo tempo complicada idéia de que se realmente quisermos podemos mudar qualquer coisa nesse mundo, inclusive seu próprio sistema.
O fato de você acreditar muito em uma coisa e querer alterá-la mesmo que todo mundo seja contra você, já faz do filme passar a total idéia de qual é a sua mensagem para os outros.
É incrível a quantidade de filmes que retratam essa realidade porém sua porcentagem de reflexão é muito baixa, podemos assistir ao filme, adotar sua idéia mas infelizmente não conseguir mudar o sistema no qual estamos apegados e/ou simplesmente servimos por livre e espontânea pressão massiva.
Pedro Marin

Estudo 3: Análise de Filmes.

Filme: Coach Carter - Treino Para a Vida
EUA, 2005

Posso dizer em poucas palavras o que se retrata o filme: amor ,esperança,e acima de tudo respeito e acreditar e nos mesmos como seres humanos o filme retrata bem isso que basta uma pessoa para poder mudar um mundo. Repleto de marginalidade ,drogas, prostituição. E lógico que as coisas não são fáceis nun lugar onde so e conhecido isso voce chegar e mudar tudo de uma hora para outra mas se tiver perseverança respeito.E acreditar isso pode ser . na verdade ofilme retrata que não que as vezes vc so precissa de uma orientação e alguem para mostrar o caminho para que possa tomar a decisao certa entao o filme passa a mensagem que não devemos desitir tao facil se queremos mudar algo e que por mais que os outros nos digam que não tem solucao devemos acreditar que podemos mudar mesmo que tudo pareça perdido ,devemos acreditar e nos mesmos como seres humanos e mostrar que as vezes podemos mudar algo ou diferencia –lo se alguém .estender suas mãos e nos mostrar o caminho correto e não simplesmente desitir no primeiro obstáculo que aparece por isso o filme nos diz que devemos acreditar e nos mesmos e nos outras e que podemos mudar se realmente desejarmos.

Filme: O sorriso de Mona Lisa

Em 1953, a recém-graduada Katherine Watson (Julia Roberts) torna-se professora de História da Arte do respeitado e conservador colégio Wellesley. Decidida a lutar contra normas tradicionais que existem na sociedade e no próprio colégio, a jovem professora inspira suas alunas, como Betty (Kirsten Dunst) e Joan (Julia Stiles), a vencer seus desafios de vida. A personagem que interpreta a professora de história da arte possui ideais feministas e polêmicos para o pensamento social da época, com esses ideais ela queria mudar a mente de jovens garotas da década de 50. O contexto escolar e social feminino era basicamente constituído; no ensino apenas em se formar até o ensino médio (colégio) e na vida social logo após o término dos estudos elas eram direcionadas a serem esposas determinadas.
Katherine, ao chegar no colégio retratado no filme tenta mudar essa situação, começando pelas suas aulas dinâmicas de artes, em que dentro do conteúdo havia análises de obras (não das figuras das obras, mas sim das próprias obras referentes). A partir desse novo conceito dos métodos de ensino, ela parte também para um mudança da vida social e pessoal das garotas do colégio Tenta fazer não apenas que as estudantes se empenharem como esposas “perfeitas” mas que busquem algo mais fundamental para as suas vidas, que se realizem nas coisas que desejam fazer, pessoalmente e profissionalmente. Basicamente o ensino, a escola retratada nesse filme não fica apenas dentro da metodologia da sala de aula, mas também faz parte do ensino para um contexto social, cultural e para a vida.


Mariela Oliveira Augusto

Estudo 3: Análise de Filmes.

Filme: Coach Carter - Treino Para a Vida.
EUA, 2005.

Bem na minha opinião, o filme quis passar que as vezes as pessoas só precisam de uma orientação na vida para mudar algo para elas escolherem, isso que pra mim o filme quis passar.Um Porque o professor chega numa escola onde eles não tem nada nem o próprios diretores tem esperança nos seus alunos entao chega um professor que propõe algo para eles se agarrarem que e o basquete, mas dentro disso ele ensina que o basquete pode ser mais que um jogo pode ser uma lição de vida ensinando regras e diciplinas dando esperança para eles algo para que eles possam se agarrar e que realmente gostem de fazer assim que eles também acreditem e si mesmos e tenham algo para lutar;Por o filme quis retratar como uma pessoa que tem coragem pra tentar mudar as coisas pode fazer a diferença se acreditar que as pessoas possam mudar e lutar para isso para mostrar que seu caminho não esta errado e que ele realmente acredita neles e que com passar do tempo eles também depositam suas esperanças nele e com isso o filme mostra que não precisa de muitas pessoas para mudar algo,e sim de uma única pessoa que acredite e tenha esperanças que as pessoas podem mudar e para isso basta acreditarem nelas e mostrar um caminho com o que eles possam sonhar além da violência, drogas e etc mas para isso temos que acreditar.

Antonio Arantes Mastroroco.

( achei interessante...leiam ) Menino de 14 anos passa em engenharia no vestibular da PUC no Paraná

Mais de dois anos antes de concluir o ensino médio, um menino de 14 anos foi aprovado no vestibular para o curso de engenharia da computação da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Curitiba (PR).
Charles Reis Ribeiro, que estuda física quântica por hobby, ficou em 22º lugar no concurso, que oferecia 60 vagas --a universidade não divulgou a relação candidato/vaga. Como o garoto ainda não terminou o segundo grau, a família tenta autorização na Justiça para matriculá-lo no curso.
Ribeiro estuda em colégio privado desde o ano passado, quando foi aprovado em programa que concede bolsas em escolas particulares a alunos de baixa renda com habilidades especiais. Antes estudava na rede pública.
Quando criança, logo aos três anos a família já notava os "interesses diferentes" do menino. "É normal [a criança] querer brinquedos, carrinhos, bola. Ele, não. Queria livros, brinquedos pedagógicos, coisas que desenvolviam a curiosidade", diz a mãe, a professora de artesanato, Fátima Rissato.
Por causa das diferenças, Ribeiro diz que não conseguia fazer amizades com outras crianças. "A maior parte da infância eu fiquei sozinho."
Nos primeiros anos de escola, o adolescente considerava o conteúdo ensinado muito fácil. Tentava então aprender, por conta própria, as matérias dos anos seguintes.
Ribeiro diz querer seguir carreira na área de engenharia. Afirma ter grande interesse em "novas tecnologias". E usar o computador é um dos seus principais passatempos, mas ele diz que também gosta de sair com amigos e que leva uma vida normal.
O aprovado mais novo no vestibular da PUC-PR diz não temer a adaptação à universidade, caso consiga se matricular. Ele vai ser pelo menos três anos mais novo do que os colegas. "É uma escolha que vai me trazer benefícios."

Sara de Belo Melles
RA: 06325419

Comentário sobre o filme "O sorriso de Monalisa"

O ano é 1953, e as meninas do colégio Wellesley, um dos mais tradicionais dos Estados Unidos, se preparam para mais um ano letivo. As alunas terão uma nova professora de História da Arte: Katherine Watson (Julia Roberts) conseguiu a vaga depois de lutar muito, a ponto de atravessar o país, deixar a ensolarada Califórnia e o namorado para viver na fria costa leste. Mas, para sua surpresa, as meninas estão tremendamente preparadas e sabem praticamente todo o programa de cor. Assim, Katherine tenta uma nova abordagem: esquece os livros e introduz as meninas à arte moderna, seja em slides ou ao vivo, como no dia em que a professora lhes dá a chance de chegar perto de um autêntico Jackson Pollock.
Mas não é apenas no currículo da disciplina que Katherine tenta inovar. Ela sabe que muitas (se não todas) das meninas do Wellesley sonham apenas em ter uma vida ao lado de um marido e cuidar dos filhos - e só. Nada de carreira, ou estudos. Por isso, Katherine faz o possível para colocar na cabeça das alunas que elas não precisam ficar em casa pelo resto da vida: podem fazer faculdade, trabalhar, e ao mesmo tempo ter uma família. Essa nova visão de mundo cativa algumas alunas, como Joan (Julia Stiles), mas enfurece outras, como Betty (Kirsten Dunst), autora de enfurecidos artigos no jornal da escola e a primeira da turma a se casar.
O problema com O Sorriso de Mona Lisa é que isso já foi feito antes e melhor: chamava-se Sociedade dos Poetas Mortos. Para complicar, o longa de Mike Newell é incoerente, pois supostamente incentiva a livre decisão, mas tem sua própria agenda. Katherine diz às moças que façam o que quiserem de suas vidas, mas o filme manda a mensagem: ser conservador ou tradicional é errado; dedicar-se apenas à família e aos filhos é bobagem - das poucas mulheres casadas no filme, uma é resignada; a outra, amarga; e, para a terceira, só falta Katherine profetizar que ela sempre se arrependerá de sua escolha.

Sara de Belo Melles

RA: 06325419


Tv digital e educação no Brasil

Recentemente assisti a uma palestra com o tema “Mídias digitais- A tv digital no Brasil”, a qual envolvia também o aspecto da educação. Aí segue o conteúdo.


O dia 2 de dezembro de 2007 ficará marcado na história brasileira: inicia-se a implantação da tv digital, onde esta pretende revolucionar, trazendo, além de grandes expectativas, o surgimento de mudanças em nossos padrões sociais e culturais, sobretudo no que se refere à educação.
Trata-se de uma nova plataforma tecnológica, que agrega à televisão características benéficas e inéditas: imagens em autodefinição, mobilidade, multiprogramações, interatividade, bem como grandes vantagens à tv pública. O Brasil optou por um sistema híbrido, composto por uma série de padrões nacionais e japoneses que pudessem se encaixar aos meios de comunicação e ao governo brasileiro. Assim, não será necessária a compra de uma nova tv: o sistema baseia-se em dispositivo já agregado ou vendido separadamente, em forma de conversor (com preços que variam entre R$ 700,00 e R$ 800,00), onde a imagem digital poderá ser transmitida mesmo em tvs de recepção de sinais analógicos.

De acordo com Guido Lemos de Souza Filho, professor da UFPB, ‘a tv digital terá suas programações transmitidas não apenas em residências, mas em carros, ônibus, celulares, barcos, etc’. A mobilidade será maior: as pessoas poderão assistir ao que quiserem e onde quiserem, sem a preocupação de perder certa programação ao sair de casa.
Além disso, um dos pontos altos da tv digital será a interatividade: ela possibilitará, por exemplo, a um expectador de uma orquestra, escolher determinado instrumento que queira apreciar, sendo necessário apenas o toque do controle remoto.

Mas engana-se quem pensa que tal tecnologia vem se desenvolvendo de modo simples e barato. A TV Cultura de São Paulo adquiriu equipamentos com preços equivalentes a 5,5 milhões de dólares, e ainda prevê o gasto de mais 8 milhões apenas para as transmissões. São, de fato, equipamentos caros, mas que sofrerão quedas à medida que começarem a serem implantados. Com as emissoras não é diferente: devido a autodefinição de imagem, mais e mais detalhes ficarão expostos, e, portanto, haverá mais gastos com iluminação, cenário e até com a maquiagem de artistas e celebridades. Porém, apesar de tantos gastos, quem sairá em vantagem será a população, pois de acordo com o representante da Abrecom, Fernando M. Trezza, ‘ o telespectador verá que, sem o pagamento de uma tv a cabo, terá uma perfeita qualidade de imagem e som’. O grande salto deste sistema é o fato de que a tv digital possibilitará todas as vantagens citadas a todas as classes sociais.

As tvs comunitárias atualmente apresentam precariedades, tanto quanto ao público quanto à sua difusão, pois se restringem apenas às tvs a cabo. Logo, a tv digital abrirá várias portas à atuação destes canais, bem como mais espaço às tvs a cabo. Deste modo, as tvs educativas, universitárias, etc. serão beneficiadas com o aumento de divulgação e público futuramente adquiridos.

A implementação da tv digital vem sendo vista com bons olhos por especialistas e futuros telespectadores. Além de todas as vantagens tecnológicas, a ‘ tv do futuro’ proporcionará uma profunda mudança na cultura, beneficiando de forma gradativa e grandiosa a educação: o aumento da difusão das tvs públicas ampliará a formação crítica do cidadão, e as programações serão preparadas para várias leituras e linguagens, usando e abusando de mensagens via web. Com o aumento da interatividade, o desempenho de cursos à distância presenciará uma considerável melhora, e serão exigidos mecanismos diferenciados, onde as aulas tornar-se-ão mais atrativas, sobretudo com a forte afinidade desta geração de estudantes com a tecnologia. O objetivo da tv digital na educação, portanto, consiste na ampliação de conteúdos educativos, bem como levá-los às classes baixas e descriminadas.

Todavia, o advento da tv digital no dia 2 de dezembro ocorrerá apenas nas capitais do país, sendo espalhada por outras regiões a partir de 2008. As expectativas são muitas, e o apoio e a convicção neste sistema promissor pretendem transformar positivamente a vida do brasileiro, seja ele como mero expectador em busca de novas formas entretenimento, cidadão ou estudante.



“Mídias digitais- A tv digital no Brasil” - 20/11/2007 –‘Salto para o futuro’ – Tv escola
Camila Adriana Lagoeiro 06074017

Estudo 3 Análise do Filme

“Ser e Ter” filme de Nicholas Philibert, mostra um método de ensino da França onde são ensinadas juntas crianças de 4 a 10 anos. Funciona muito bem pois tem 12 alunos na sala, já aqui no Brasil, principalmente em se tratando escolas publicas, já não daria muito certo com 40 alunos em uma sala.
Acho que só funciona pelo numero de alunos, desta forma fica mais fácil conseguir acompanhar a todos, claro a forma de trabalho também ajuda. No caso em questão esse professor passava uma atividade para os maiores e outra para os menores, acompanhando alternadamente, mas sem deixar que ficassem com um tempo vago. Ele também os trabalhava em grupo.
Gostei que ele realmente acompanhava o desenvolvimento deles, tinha uma conversa freqüente com os pais, e mantinha também um dialogo com os alunos sabendo de tudo q estava acontecendo com eles tentando ajudar. No entanto não foi tudo que me agradou, não gostei, por exemplo, de uma cena onde ele não deixa uma das crianças sair para o intervalo, pois não tinha terminado sua pintura, entendi que ele queria fazer o menino aprender a valorizar o trabalho, mas o garoto fazia a tarefa, só estava atrasado referente aos demais, talvez se estivesse atrapalhando ou sem trabalhar durante a atividade seria uma atitude prudente, acho que devemos respeitar o tempo de cada aluno, claro com certo profissionalismo, talvez uma assistência seria uma melhor solução do que tirar do menino intervalo, já que o caso não era desinteresse do aluno, gente criança precisa brincar não tem jeito, precisa eliminar energia...acho que não foi boa a idéia.
Outra cena que não gostei foi uma mãe que ajudava o filho a fazer os deveres, o garoto fazia deveres de matemática. Ao errar um dos problemas a mãe lhe deu um tapa, leve, mais um tapa, e depois de um tempo ela disse: “você vai resolver o problema ou será que vai querer apanhar”, não entendi se ela falou brincando, mesmo se assim fosse não achei correto, o menino tinha dificuldades, e essas não iriam acabar com uma surra. Inclusive este mesmo garoto durante o filme teve problemas com briga na escola, o episódio da matemática deve explicar suas atitudes.
Achei que da pra tirar muitas idéias do filme, em grande maioria boas, mas também algumas coisas a serem aperfeiçoadas.
“A cor do paraíso”, filme iraniano de Majid Majidi, narra o drama de Mohamed, um garoto com deficiência visual muito inteligente e com muita energia.
O garoto estudava em uma escola especial para cegos, mas só haviam meninos pelo que pude notar. Creio que os pais não gastassem tanto dinheiro com mulheres principalmente se elas possuíssem alguma deficiência, mas o menino em questão era o único filho homem desta família.
Apesar do pai quere esconde-lo, tinha perdido a mulher e queria se casar novamente (sendo este talvez um empecilho) a vó tinha uma ótima relação com a criança. Nas férias do menino ele vai pra casa com o pai a vó e suas duas irmãs, o menino é adorado por todos, mesmo com essa ignorância do pai.
Gostei do instrumento que eles usavam nas escola especial para escrever em braile, se tratava de uma prancha com quadrados que os meninos furavam para formar as letras.
O menino lê em braile tudo o que toca e escuta, a vó vai contando tudo ao menino sobre as coisas ao seu redor, descrevendo-as.
Outra cena muito interessante é quando o menino vai a escola normal, esta com meninos e meninas, todos quiseram se sentar ao seu lado, ele foi muito bem recebido e percebe-se que estava adiantado das demais crianças. O pai brigou com a avó pois ela deixara Mohamed ir a escola, alegando que ele seria isolado pelas outras crianças, e foi justamente o contrario.
O filme é muito bonito e muito triste, poderia fazer diversas observações sobre ele, mas creio que fiz as que mais me chamaram a atenção.

Livia Matos

Texto referente a Arte. (Livia Matos)

Entrevistei uma pessoa que lida com pessoas portadoras de deficiência:
Atualmente trabalha com 4 alunos portadores e é orientadora em uma escola, mas trabalhou por muito tempo como professora.É graduada em Pedagogia com habilitação em deficiência mental, como trabalha com todas as deficiências tem feito cursos como formação continuada.Ao ser questionada sobre se sentir preparada para trabalhar com eles, considera que dependendo das especificidades do aluno ainda não esta e a maior dificuldade que ela encontra é com a falta de materiais(para adaptação), optando como solução a própria confecção de alguns destes materiais.
Segundo a professora, não existe diferença entre os alunos, interagem sem discriminação, e ela também não faz nenhum trabalho direcionado aos alunos que vão receber a pessoa portadora de deficiência, conforme as crianças vão perguntando ela vai explicando. As atividades são as mesmas para todos alunos o que muda é a forma de avalia-los.
Ela ressalta que a inclusão, a educação especial, é parte integrante da educação básica sendo direito de todos freqüentarem o ensino regular, com isto observa que os alunos são os maiores beneficiados, eles aprendem, contribuem e respeitam os limites de cada um. Acredita ser um passo que vem ajudando no social, pois as escolas estão se movendo para dar mais acessibilidade ao seus alunos com necessidades especiais, e os demais alunos passam a saber lidar com o diferente.os pais participam trazendo informações sobre seus filhos, auxiliam no que for necessário no ambiente escolar.
Sobre o que falta pra melhoramento do trabalho ela sente necessidade de cursos direcionados em áreas especificas ajudando a melhorar na formação dos professores. Atendendo com mais eficácia o aluno especial, e diz que para se ter uma inclusão eficaz, o preconceito é a maior barreira e para isso a informação é a solução.
É isso ai pessoal deixo a conversa com esta pessoa pra vocês saberem um ponto de vista de quem trabalha com, achei legal dividir esta experiência com vocês...sintam-se a vontade para comentar e expor opiniões de como melhorar a inclusão escolar. Seria importante comentar também que nós como futuros profissionais temos que correr atrás e estar informados sobre o assunto, sempre buscando aprender sobre como atuar na inclusão escolar, porque hoje em dia os professores demonstram grande falta de informação ou o que é pior, interesse.

Livia Matos

Estudo 3 Análise do Filme

O filme: Elefante

Esse filme relatou uma parte da sociedade americana, é um lado muito triste. A cena que me gravou foi que, quanto o menino matou o diretor da faculdade. Foi uma cena inacreditável e inaceitável, porque desde de criança, os professores e os pais e as pessoas do meu redor valorizaram muito o respeito às pessoas que têm mais idade, mas pelo filme, nós podemos perceber que neste respeito aos outros foi esquecido pelos cidadãos.
Mais uma cena que me impressionou foi que três meninas da faculdade foram banheiro para vomitarem o que elas comeram na hora de refeitório, elas somente darem a importância na aparência, e esquecendo-se sua própria saúde.

Estudo 3 Análise do Filme

Elefante, de Gus Van Sant

O filme “Elefante” de Gus Van Sant traz consigo uma importante fonte de reflexão.
Baseado num fato real, retrata uma juventude totalmente perdida quanto a seus propósitos, pessoas que se encontram por acaso nos corredores do colégio de Columbine e que não sabem qual é nem qual deveria ser sua identidade; pessoas que não imaginavam que em breve perderiam amigos e veriam Columbine em chamas, ou pessoas que não imaginavam que teriam poucos dias de vida.
O enredo parece não fugir nem um pouco da realidade, mas sim concentrar os aspectos que devemos pensar. Isso se deve ao fato de que todos os jovens de Columbine parecem ter algum tipo de problema, seja familiar, psicológico ou qualquer outro, pois até a inteligência ali se torna uma ameaça e motivo de violência.
Há grupos de pessoas que se assemelham, como o das “patricinhas anoréxicas”, o dos “cdf’s”, dos atletas, como em qualquer outro colégio.
Numa juventude sem brilho e desprovida de perspectivas, há pais alcoólatras, solidão, tristeza, humilhação, vergonha, poucos risos e pouco diálogo, o que nos faz pensar que qualquer um que ali estuda tem motivo para ser o causador da tragédia.
Ainda mais quando falamos em Estados Unidos, já que lá as armas são impressionantemente acessíveis aos jovens, sem qualquer teste psicológico de sanidade. Como vimos no filme, os adolescentes compram uma metralhadora semi-automática pela Internet, e nem sequer ainda atingiram a maioridade.
Em “Tiros em Columbine”, de Michael Moore, fica evidente a facilidade de se adquirir uma arma nos Estados Unidos quando um banco divulga o seguinte anúncio: abra uma conta de ganhe uma arma!
“Elefante” nos conta a história, e “Tiros em Columbine” nos explica como e porque a tragédia aconteceu.
O povo trouxe como resposta a isso os vídeo games, os filmes violentos, desenhos animados e ainda, Marilyn Manson. Ao saber disso, Michael Moore perguntou a Marilyn Manson o que ele diria a esses jovens de Columbine, e a resposta foi: “Eu não diria nada, apenas ouviria o que eles têm a dizer”.

Uma das respostas, portanto, pode ser essa: ouvir mais os jovens; ouvir mais os alunos e ouvir mais os filhos.
É possível perceber que na escola não há um relacionamento bom entre professores e alunos, as disciplinas não os interessam, pois não há idéia nenhuma de futuro, e essa idéia não é tratada pelos professores também. A escola não parece promover o conhecimento, estimulando o estudo e a pesquisa ou ainda como um local onde se aprendam habilidades e competências.
As autoridades “resolveram” colocando detectores de metais nas entradas das escolas, mas será que é assim que acabarão os problemas de humilhação, solidão e tristeza entre os jovens? Será que assim os problemas familiares também vão desaparecer?
O problema parece ser mais profundo e as autoridades fazem aquilo que é mais fácil. Na verdade, fazer isso é dar continuidade a fórmulas fracassadas.
Fica esquecido em meio a tudo isso, que além do conhecimento, os jovens têm que praticar o respeito e a integridade, e aos seus educadores, ficam as responsabilidades de sugerir formas de superar as dificuldades e apresentar valores que realmente fazem a diferença favorecendo a paz.

Flavia Tonelli

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

A escola hoje...

Caminhamos mais rapidamente na teoria do que na prática, em geral, nossas teorias não são decorrências de experimentações; recebemos teorias formuladas em outros países e nos sentimos adiantados em conhecê-las, pô-las em execução, confronta-las com nossa realidade, reformula-las é trabalho que está precisando interessar um pouco mais aos educadores brasileiros.
É fácil imaginar que qualquer pai ao colocar os filhos num colégio pretenda cultivar-lhes a inteligência, dar-lhes oportunidade de aquisição de bons hábitos, enriquecem-los de conhecimentos e experiências, idéias que lhe tornem a vida mais digna.
Procura o homem a própria felicidade e dos seus, movido por tendências e por necessidades sociais e vitais, quer realiza-se e ver realizados a seus filhos, enquanto não se satisfazem adequadamente,as aspirações,o homem procura enganar-se a si mesmo com aparências,com auto-compensações.
No setor de ensino parece generalizado o descontentamento.
Em relação à educação nas escolas brasileiras ouve-se críticas cada vez mais acerbas, tanto ao aspecto propriamente educativo como ao de aquisição de meros conhecimentos.
Críticas desse tipo se têm repetido, através da vida de todos os povos. As novas concepções de educação ainda não tiveram força para criar as novas convicções, mas abalaram as antigas. Insistimos, vivemos um período em que a pedagogia teórica se desenvolve rapidamente, sem conseguir remodelar a prática.
Um novo confronto entre as idéias renovadas e as atuais realizações pode ser elucidativo... Ninguém duvida de que a educação deve ter um princípio norteador, uma filosofia de vida que informe os atos educativos.

Luana Andrade RA:06019319
Nova Didática / Alaíde Lisboa de Oliveira / Nossa Escola.

Estudo 3 Análise do Filme

Sobre a Escola no Cinema

*O filme Elefante de forma crítica, porém, infelizmente realista, relata o cotidiano de estudantes da escola secundária Columbine High School. Alguns tópicos levantados no filme estão presentes na vida estudantil; seja a indiferença, futilidade, prepotência, descriminação; aspectos que são refletidos e transformados em uma tragédia.
*A cena em que a aluna Michelle, é abordada e questionada pela sua professora de educação física sobre o fato de não estar freqüentando suas aulas com o uniforme estipulado, que inclui o uso de um short; demonstra que algumas escolas realmente não estão preocupadas com o que de fato é necessário.
Michelle é surpreendida de uma forma não propícia, e acaba sendo exposta a deboches feitos pelos demais alunos presentes.
*A professora deveria alertar a estudante de forma reservada, evitando um possível constrangimento; mas antes de tudo deveria haver uma análise da real necessidade do uso desta regra. Reflexões se fazem fundamentais tanto para o educador quanto para o aluno.

Luana Andrade RA:06019319

Estudo 3 Análise do Filme

Escritores da Liberdade

O filme mostra a vontade de uma professora de entender um mundo totalmente diferente do dela e a força de vontade de fazer parte do dia-a-dia de cada um de seus alunos,da sua vida,dos seus pensamentos,das suas vivências,dos seus desejos.Ela se entrega totalmente à esse mundo frio e cruel,onde adolescentes de 14 e15 anos convivem com a violência todos os dias de suas vidas.Com muita paciência e criatividade ao lecionar,a professora consegue incriveis resultados com seus alunos.Eles começam a ter vontade de aprender,com os livros novos,com o incentivo de escrever,visitas ao museu e discursos sobre o cotidiano de cada.No final do filme,após vitórias conquistadas de ambas as partes,tanto da professora quanto dos alunos,eles sentem vontade de conquistar mais e o otimismo de vencer e de sonhar volta no coração de cada um.Nada está perdido na nossa educação,se o governo incentivassem mais os nossos professores,dessem condiçoes mais favoraveis à eles e se os professores tivessem tanta força de vontade quanto a do filme,tenho certeza que nossa educação obteria tanto sucesso quanto da ficção

Isabela Gagliardi

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Estudo 3 Análise do Filme

"O Sorriso de Monalisa"
Uma jovem e determinada professora, realiza seu sonho de dar aulas de História da Arte em uma escola tradicionalíssima para mulheres, na década de 50, no norte dos E.U.A.Seu maior desafio é estabelecer novas formas de pensamento, através das novas tendências artísticas que ocorriam no mundo moderno, como Picasso, Van Gogh e Pollock.Com valores extremamente conservadores, aquelas garotas se negam a aceitar tais novidades.Através de discussões, slides e visita a exposições, suas alunas vão se acostumando e aprendendo novas visões de mundo.Na cena em que visitam a exposição de novos artistas, estas vêem de perto uma tela de Jackson Pollock e pede para que suas alunas não comentem, critiquem ou exerçam qualquer comentário sobre a obra, mas apenas olhem, observem e sintam a obra. Sua proposta é imediatamente correspondida por suas alunas que silenciosamente se deparam com a grande arte abstrata, e sem comentários, transmitem a sensação de estar apreciando, sentindo os movimentos do artista, numa contemplação pura de semiótica visual.
Dessa forma, mostra novas formas de se sentir e entender arte e conseqüentemente novas formas de pensar, sentir e agir na vida padronizada daquelas alunas. A mudança na vida destas ocorre não somente no âmbito educacional, bem como no pessoal.

Leandro Centofanti de Oliveira

" Escritores da Liberdade"
Baseado em fatos reais, uma professora de Literatura, entra para dar aulas num colégio público americano.Depara-se com uma turma que, literalmente, vive em guerra de gangues. Ao tentar estabelecer um pouco de ordem em meio ao caos, cofronta uma realidade dura, triste e aparentemente impossível de ser modificada.Percebe que mais do que tentar estabelecer o resultado pretendido através de coerção, é preciso se colocar no mesmo nível de pensamento e entendimento daquela realidade, permitindo que aqueles alunos sejam ouvidos e possam se expressar.Assim sendo, pede que os mesmos escrevam sobre o que quiser em um caderno individual que será posto no armário, para que ela leia ao final de cada aula. Aos poucos seus alunos vão passando para o papel, suas experiências de vida, seus sonhos, medos e anseios, expondo seus pensamentos antes nunca falados.Transforma assim, gradativamente, aqueles garotos em seres pensantes, sonhadores e com esperança. Mostra o quanto é possível a transformação através da educação e do respeito e entendimento ao outro.Outra cena que merece destaque, se dá quando a professora pergunta a seus alunos se estes conhecem o que é "Alchwitz", o campo de concentração. Nenhum deles sabe o que é , então, explica-lhes o que é e fala que aquilo sim era o horror de uma guerra e as conseqüências que dela se podia ter. Leva-os a um museu da 2º Guerra Mundial, onde estes podem ver através de fotos, as imagens da atrocidade. Toca-os, através da sensibilidade, que guerras não levam a nada a não ser à morte.
Leandro Centofanti de Oliveira

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Estudo 3 Análise do Filme

O Sorriso de Monalisa

‘O Sorriso de Monalisa’ retrata várias canas de uma sociedade regrada, regida muitas vezes por injustiças e imposições de poder. Há, contudo, uma cena que me chamou atenção: Durante uma reunião informal entre as alunas e a professora Katherine Watson, a educadora nota o quanto suas alunas mantinham-se presas à idéia de que o destino da mulher é voltado apenas ao casamento. No dia seguinte, a professora, resoluta e ao mesmo tempo inconformada, dá início à aula. Como de costume, ela mostra os slides com imagens de pinturas e outros objetos artísticos, onde, desta vez, aparece uma ‘arte’ diferente: imagens publicitárias de mulheres ‘bem-sucedidas’, que estudaram muito, durante toda a sua juventude, assim como suas alunas, e que finalmente atingiram a tão sonhada felicidade: tornaram-se donas de casa, que se utilizavam da física para medir o volume do bolo de carne, e que se libertavam do espartilho, mas que tal liberdade, de fato, não existia. Mas afinal, que felicidade era esta a qual sonhavam as garotas? Era, simplesmente, o destino reservado a elas.
Watson emocionou-se profundamente, pois sabia que suas alunas mantinham-se fielmente atadas a esta idéia imposta pela sociedade machista da época, e logo a professora percebera, com lágrimas no rosto, que sua luta contra tais ‘regras’ dificilmente alcançaria uma vitória.
Sua era realmente árdua e dispendiosa; além de ir contra as regras da escola Wellesley onde lecionava, ia contra também às regras dos homens e de toda uma sociedade completamente subordinada a eles, onde as mulheres, postas em segundo plano, conformavam-se com aquela situação e acreditavam, deste modo, que obteriam a tão sonhada felicidade. Mas onde estaria a felicidade, na qual uma jovem, com condições financeiras favoráveis e sonhos de carreira planejados viveria apenas presa ao lar, sem dar continuidade a seus estudos e ainda vir-se-ia sujeita ao cargo e exigências do marido? Onde estariam a liberdade, as mudanças e a justiça? Como libertar à mulher se ela mesma não se libertava? De fato, o sol já havia nascido; era hora de acordar, e as garotas de Wellesley ainda estavam dormindo.
A cena é bastante importante, e até necessária ao destino da mulher, pois retrata o comportamento intrépido de uns, seguindo rumo à mudança de todos nas futuras gerações. A mulher hoje em dia atingiu um grau de independência e liberdade jamais alcançado anteriormente e, ao contrário das mulheres dos anos 50, o público feminino atual consegue conciliar casamento, estudos, trabalho e felicidade, apesar de tal felicidade se apresentar incompleta, pois, mesmo em índice menor, o preconceito ainda existe, e é contra este que a batalha da professora Watson ainda se mantém viva. São estas as regras as quais a escola deveria seguir, é neste ambiente onde se deve levar em consideração a justiça social e a igualdade de todos perante as leis.
A partir desta cena, as alunas passaram a refletir, ao mesmo tempo em que se assemelhavam à famosa Monalisa: um misterioso sorriso por fora, mas e por dentro? Estaria ela feliz?

Camila Adriana Lagoeiro

A cor do paraíso

‘A cor do paraíso’ narra a história emocionante de Mohamed, um garoto cego que enfrenta todos os problemas de qualquer deficiente visual, mas é dotado de grande vivacidade e sensibilidade.
Dentre todas as cenas, o filme apresenta uma a qual achei muito comovente: O pai do garoto, viúvo, prestes a se casar e não querendo viver preso a um cego para o resto da vida, leva o menino a uma carpintaria, a fim de que este vivesse lá como aprendiz de um carpinteiro também deficiente visual. O pai então volta para casa. Logo, enquanto o carpinteiro mostrava o local a Mohamed, o garoto começou a chorar. Ele dava início a sua confidente narrativa, dizendo que ninguém gostava dele, e afirmava ainda que, devido a isso, não podia freqüentar escolas normais, o que o entristecia muito. Seu professor havia dito que Deus gostava mais dos cegos porque não enxergavam, e que Ele estava em todos os lugares; bastava senti-Lo com os dedos. ‘Mas se realmente gostava, não os faria cegos’- como pensava Mohamed. Desde então, o menino vinha procurando Deus em todos os lugares, a fim de que pudesse contar-Lhe todos os segredos contidos em seu coração.
Trata-se de uma cena bastante emotiva, pois garoto não demonstrava suas inquietações de forma tão clara; tinha resignações, sofria por dentro, e ninguém tinha conhecimento disso. Por terem uma sensibilidade maior, alguns deficientes visuais tendem a perceber a indiferença com que são tratados, mas muitas vezes escondem-na, assim como fez Mohamed. O garoto queria ser tratado como uma criança normal, pois assim o era, apenas não enxergava. Mas a negligência do pai e, algumas vezes, a super proteção da família impediam a realização de tal desejo. A ânsia de encontrar Deus só aumentava, assim como a tristeza contida em seu coração. Não se é feliz sendo superprotegido, muito menos rejeitado; ademais, não são estes os ingredientes necessários à boa vivência de um deficiente visual. Eles são, de fato, pessoas normais, sensíveis e sensatas, que buscam romper os mais estáveis dogmas sociais e preconceitos, seguindo sempre em busca de uma vida normal como qualquer outro ser humano.

Camila Adriana Lagoeiro


Elefante

O filme ‘Elefante’ trata de forma original a frieza da realidade das escolas norte-americanas, mostrando e indagando o ponto de vista de cada um, tanto de personagens quanto dos expectadores, além de dar a conhecer a trágica conseqüência que tal ambiente pode presenciar.

As cenas finais foram bastante hostis e comoventes: os autores da tragédia, Alex e Eric, ao entrarem na escola, dão início à realização de seu plano fatal. Ambos estavam completamente tomados pela raiva, agressividade psicológica, e forte desejo de vingança, o que os fez, com suas metralhadoras semi-automáticas recém-compradas, atirar em todos os que estavam na escola, incluindo o diretor e outros funcionários. Alex mostra-se mais do que vingativo: parece doente pela convicção de acabar com a vida de todos, inclusive a de seu melhor amigo.

Apesar de não haver (intencionalmente) uma visão total e correta dos motivos que levaram os garotos ao massacre, Alex e Eric provavelmente sofriam por serem vítimas do bullying, onde eram ridicularizados, humilhados pelos outros alunos apenas por serem diferentes dos outros, neste caso, reservados demais, até anti-sociais (onde no filme é explícito apenas o caso de Alex). Infelizmente trata-se de uma prática normal nas escolas, principalmente nas norte-americanas. Somos suscetíveis a muitas situações e momentos variados vividos na escola; entretanto, os alunos que sofrem com este ‘mal’ do bullying se deparam com uma situação constante e incomparável. Não é justo ser humilhado por nada, e muitas vezes, as autoridades escolares vêem este problema como uma simples brincadeira, ao invés de examiná-lo e diagnosticar algo muito mais sério, que penetra profundamente nos sentimentos e nas disposições mentais do indivíduo. Em alguns casos, o ódio sentido pela vítima torna-se tão intenso e promíscuo que ela passa a agir conforme manda seu ‘combustível’, deixando de lado todas as corretas regras sociais as quais seguia. Logo, é muito comum sentir-se enraivecido com todos nestas horas, pois todos contribuem para este estado. Mas a atitude de querer matar a todos se traduz em morbidez, em doença aguda, que, mesmo provocada por outros (e que estes outros não se dão conta da gravidade), necessita ser evitada e tratada. A escola deve sanar o descontentamento sentido pelos estudantes, além de impor a prática do respeito mútuo, da inclusão, juntamente com mudanças reais de atitudes, ao invés continuar alimentando a permanência de rótulos e a leviandade para com as questões sociais as quais estão inseridos seus alunos. Necessita da presença e apoio dos pais, que na maioria das vezes encontram-se alheios ao que acontece a seus filhos, assim como ocorre na trama. Precisa-se de transformações significativas, e não da continuidade de descasos e mentiras que continuam rondando pelos diversos ambientes escolares.

Camila Adriana Lagoeiro

Estudo 3 Analise do Filme

Comentário sobre o filme O sorriso de Monalisa:
O filme no geral é ótimo, mas a cena que me chamou a atenção foi no primeiro dia de aula onde a professora Katherine (Julia Roberts), começa a dar a sua aula e as alunas para mostrar que a professora não estava adequada aos padrões da escola começaram a falar antes dela, falavam sobre cada obra, seu momento histórico, o artista, tudo o que era ligado aos temas de arte que a professora mostraria nos slides, de maneira a demonstrar que já sabiam tudo e que a professora estava fora de contexto.
Katherine tinha o esforço de levar as alunas a se interessar pela arte e de construírem opiniões próprias enquanto pessoas, que gostam ou odeiam, e que se posicionem sobre o que esta ao redor, em vez de serem dirigidas pelos padrões estabelecidos.

Fátima Cristina Tono de Oliveira
RA 06149553




Comentário sobre o filme Coach Carter – Treino para a vida:
O filme é muito bom, mas a cena que me impressionou foi na hora que professor e técnico Ken Carter (Samuel L. Jackson) entrou quadra de basquete para pegar suas coisas e ir embora, pois estava desanimado em saber que o seu regime de educação havia fracassado perante a sociedade local, ele viu os seus alunos sentados nas cadeiras prontos para serem ensinados e estudarem, isso mostrou que tudo o que ele e os próprios alunos tinham enfrentado (regras na forma de vestir, falar e viver) tinha sido valido.


Fátima Cristina Tono de Oliveira
RA 06149553

Estudo 3 Analise do Filme

FILME: "O SORRISO DE MONALISA"DIREÇÃO: MIKE NEWELLANO: 2003 NO começo do filme, a professora recém chegada de História da Arte, Katherine Watson, se vê num sistema de ensino todo robotizado.Todas já sabiam o conteúdo de cór, onde eram impostas a decorar todo o texto antes de ter as aulas. Isso bloqueava o conhecimento, decoravam sem se importarem com o verdadeiro conhecer.A hipocrisia comanda, onde todas fingem ter a fala e a aparência perfeita, e que se seguirem o livro do programa de ensino tem a ilusão de aprenderem tudo. Quando questionadas sobre o conteúdo desconhecido, que a professora apresenta, elas ficam sem as respostas correta, por que não há no livro que a responda;é ai que começam os questionamentos entre elas, a abertura da mente para pensarem e irem além de apenas um livro, ter a liberdade de pensar e conhecer além do que é imposto.Como professora, queria mudar o mundo de uma tradição e costumes que bloqueavam a evolução do homem e sua liberdade de se expressar. O poder de questionar e ir atrás de diversas respostas e conhecimentos, independente do que é imposto e dado como certo, pela sociedade da época, com preconceitos;como um sistema aplicado (principalmente nas mulheres) como se nascessem para fazer aquilo.Em certa cena, ela irritada com o conformismo imposto e aceito pelas alunas, ela mostra um conteúdo fora do programa estabelecido que é a arte contemporânea da época, e cita que são os retratos delas, de como elas agem para se encaixar no modelo. Critica o que isso significa, q que quer dizer isso, se é a única resposta e se isso traz a felicidade.O que futuramente as pessoas verão, sendo elas treinadas para fazerem o que eles (sociedade) querem para ser o "modelo perfeito". Sendo um absurdo, a professora desiste diante do conformismo e a ignorância de alunas que não querem enxergar o possível, a liberdade de viver e escolha. Nesse momento as alunas se sentem abaladas por perceberem o que acontece e que estão sendo guiadas a vidas que não tem sentido e sua vontade e desejos próprios sendo realizados. FILME: "ELEFANTE"DIREÇÃO: GUS VAN SANTANO: 2003 Um filme que mostra o cotidiano de uma escola secundária americana, no seu dia-a-dia normal de aulas. mas não há somente isso num dia comum na escola, pode haver uma tragédia como foi em Columbine. Mostra como a escola é uma paisagem complexa, cheia de idéias, pessoas, conversas e jeitos de ser diferentes. "Onde a vitalidade e a beleza de vidas jovens pode mudar da luz para a escuridão com velocidade surreal".A escola é um lugar onde há conhecimento para ser passado aos alunos, e nunca se passaria na mente de alguém que ali pode ser cenário de um crime protagonizado por próprios estudantes. No meio de todos esse lugar composto de conversas, fofocas, futebol, socialização e com tarefas em classe, como num dia regular de aula. A violência não é exclusiva das ruas, muito pelo contrário, encontramos em lares familiares e também em escolas;mesmo ali sendo um lugar onde se aprende a respeitar o próximo, a adquirir conhecimento e descobrir seu caminho futuro.Se torna visível que, a socialização é uma faca de dois gumes, pois pode levar pessoas a terem ódio e rancor, transformando uma pessoa aparentemente boa, em vingativa por ações cruéis e maldosas sofridas de outras pessoas no ambiente escolar. Como na cena em que mostra um dos meninos sendo humilhado na aula de física, que futuramente se torna um dos assassinos do filme.


Leonardo Henrique Cova Gouvêa


Repostagem.

domingo, 18 de novembro de 2007

Estudo 3 Análise do Filme


Nome: Luana Menezes Nunes
Análise do filme

Escritores da Liberdade
(Freedom Writers, Alemanha, EUA, 2007).

Gênero: Drama
Duração: 123 min.
Tipo: Longa-metragem / Colorido
Distribuidora(s): UIP
Produtora(s): Paramount Pictures, Double Feature Films, MTV Films, Jersey Films, Kernos Filmproduktionsgesellschaft & Company


Nessa produção cinematográfica uma jovem professora tem de lidar com alunos especiais.
Esses alunos vivem num mundo imerso em ódio, violência e desesperança. A falta de uma perspectiva de futuro leva os jovens a desprezarem a educação fornecida pela escola e a atitude deles faz com que a escola menospreze suas capacidades.
O clima em sala de aula é muito tenso, pois a sala é delimitada pelo espaço de gangues. Continentes são formados e muralhas erguidas separando negros, cambojanos, asiáticos, brancos e hispânicos. A educadora logo é inserida nesse quadro, rotulada como jovem, branca, rica e que nada sabia sobre o que aqueles adolescentes viviam, portanto desprezada até pelos seus colegas de profissão. Um símbolo desse desprezo são suas perolas, sempre citadas quando ela queria inovar no seu plano de aula, algo que soava como um “a patricinha que usa perola nunca vai saber lidar com esses jovens, deixe de ser sonhadora”.
Esse quadro muda quando Erin, a jovem professora, aproxima suas aulas da realidade deles. A oportunidade de transformação dessas vidas surge em uma caricatura que o grupo hispânico fez de um colega de classe negro. A educadora fez um paralelo dessa caricatura com as feitas pelos nazistas durante o período do holocausto. Ao tocar num ponto tão forte da história ela começa a mudá-los mostrando que nenhum tipo de violência traz liberdade ou vitória e que o preconceito, seja por qualquer cor ou raça, é um ato injustificável e gratuito que só pode por o mundo a perder. Mostra que a única forma de mudar a realidade deles é a educação e que nada é impossível para aquele que se esforçam para alcançar um objetivo.
Ao implantar a dinâmica de fazer com que cada aluno escreva num diário e depois associar a historia deles com a de grandes heróis universais aumenta a auto-estima dos integrantes da sala, abrindo um horizonte novo para estes. Trabalhar com um material relacionado com o holocausto faz com que os alunos se tornem mais tolerantes e a sala entre num ambiente de paz, derrubando as barreiras que existiam.
Acredito que este filme não merece ser dividido em cenas de analise, seu conteúdo é de uma riqueza imensa e prova que a educação é, com certeza, fator importante na transformação de uma realidade, mas se mesmo assim tivesse de escolher uma cena citaria aquela onde ela tenta encontrar um ponto de interesse entre seus alunos e a poesia usando música, foi uma tentativa frustrada, mas rendeu experiência para que ela encontrasse esse vinculo entre os jovens e as suas aulas de língua inglesa.
Tomo posse das experiências da jovem Erin, instigar o interesse dos alunos com a sua própria realidade é o caminho mais duradouro de um processo educacional e a criação de vínculos entre os alunos e o professor torna o processo mais verdadeiro, pois nesse caso há respeito e confiança.
Não sei se estou certa ou errada em tudo o que escrevo, mas relato tudo o que realmente senti e observei ao ver este filme, que foi baseado em fatos reais e é de grande inspiração para aqueles que querem se tornar educadores.






O Sorriso de Mona Lisa
(Mona Lisa Smile)

Gênero: Drama
Origem/Ano: EUA/2003
Duração: 117 min
Direção: Mike Newell

O filme gira em torno da história de uma professora idealista que vai lecionar no tradicional colégio Wellesley para mulheres. Ela, Katharine Watson, acredita que esse colégio forma excelente moças de futuros brilhantes, mas descobre que na verdade são formadas ótimas esposas cujos maridos têm um futuro brilhante. Inconformada, ela tenta mudar esse quadro.
Uma cena que pode ser destacada para uma reflexão sobre o planejamento de aula da professora em questão é aquela onde ela mostra um quadro de Soutine para suas alunas, que desacostumadas com a arte moderna, e sem um texto base para tirar conclusões, ficam chocadas.
Levar as alunas a ter questionamentos e a pensar sem tem por base o texto de algum estudioso famoso estimula a criação da personalidade de cada uma daquelas jovens, tão acostumadas que os outros pensassem por elas.
A partir da criação de um olhar critico e de uma personalidade questionadora a professora inspira essas jovens a encontrar o que realmente faz sentido para cada uma delas, mostrando novamente a educação é um fator de transformação social muito forte. Essa política de debatem em sala de aula sobre algum tema leva os alunos a fixarem de o conteúdo da aula de maneira mais fácil, pois nesses casos os alunos realmente aprendem sobre aquele tema e não ficam decorando notas e textos, que em semanas serão esquecidos.
Luana Meneses

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Urgente importante para o futuro!!!!!!

Professores:

1- Olhem ao seu redor. Prestem mais atenção em seus alunos. Ouçam com atenção o grito contido que muitas e muitas vezes estão guardados nos peitos dos adolescentes com os quais trabalhamos. Há muitas dores e mágoas. Há pouca compreensão e escuta. Sobram problemas e faltam soluções. O que fazer? Como lidar com isso? Esses dramas não têm que ser resolvidos pelas famílias? Nós também temos responsabilidades importantes no que tange a formação de caráter, a definição de cidadania, a compreensão da ética e da vida em sociedade. Não basta ensinar matemática ou português. Não é suficiente fixar conceitos, fórmulas e acontecimentos históricos. Temos que ir além e, trabalhando em parceria (dentro da escola e com as famílias e toda a comunidade) aprender a escutar, partilhar problemas, sugerir formas de superar as dificuldades,...

2- Criar elos entre a escola e a comunidade através do surgimento de projetos de apoio e solidariedade a crianças carentes, idosos, portadores de necessidades especiais ou ainda trabalhando em favor da cultura, do meio-ambiente, da ciência e da arte podem ser formas de estimular e promover adolescentes e jovens a ver mais sentido para suas vidas. Tente discutir parcerias entre sua escola e entidades assistenciais de sua cidade nos planejamentos anuais.

3- As escolas têm que trabalhar a tolerância e a integração entre todas as pessoas que fazem parte de sua comunidade. O respeito e a consideração têm que existir como forma de preparação para outras instâncias de nossas vidas. Não é admissível que continuem prevalecendo situações em que alunos sejam agredidos ou ofendidos apenas por não se posicionarem da mesma forma, por não se vestirem de modo assemelhado, por torcerem por times diferentes...

4- O trabalho desenvolvido nas escolas, em salas de aula, tem que ser mais significativo para os estudantes. Isso quer dizer, na prática, que os alunos devem participar, necessariamente das atividades, sendo inseridos nos projetos a partir de elementos que os envolvam, que sejam interessantes. Mas como tornar os temas das diversas matérias atraentes aos olhos dos estudantes? Que tal realizar aproximações entre a realidade e os assuntos estudados? São as tais “pontes” de ligação entre o que vivemos, portanto aquilo que é prático e palpável, com conteúdos e teorias que nos auxiliam a compreender com profundidade tudo aquilo que nos cerca...

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Estudo 3 Análise do Filme

Relatório do Filmes
Coacht Carter – Treinador para Vida.
O filme retrata uma escola onde os alunos têm problemas com a pontuação escolar, mas as suas grandes conquistas é o esporte.
Os alunos –atletas não conseguem conquistar títulos e muita menos vitória no basquetebol, então é chamado um técnico Carter onde este professor não ira só ensinar o esporte, mas também a vida.
Os que mais me marcou neste filme foram às cenas em que o técnico fecha as portas do estádio onde eles treinavam, pois os alunos não haviam cumprido os termos do contrato, ali o filme passou a mensagem principal que tudo na nossa vida, o que sonhamos e queremos conquistar há regras que temos que segui e nada é fácil.
Mas como em todo lugar onde a população se apega mais ao esporte do que a educação houve uma manifestação contra a atitude do técnico isso mostrou aos alunos que a melhor maneira de encararmos os nossos problemas e tentarmos mudá-lo são as maneiras que iremos conduzir a nossa vida. Cada um de nos temos que cada dia fazer uma escolha e dependendo da escolha levaremos a nossa vida com dignidade ou seguiríamos para sempre em estatísticas governamentais.

Wesley Ferraz

Estudo 3 Análise do Filme

Relatório do Filmes
Coacht Carter – Treinador para Vida.
O filme retrata uma escola onde os alunos têm problemas com a pontuação escolar, mas as suas grandes conquistas é o esporte.
Os alunos –atletas não conseguem conquistar títulos e muita menos vitória no basquetebol, então é chamado um técnico Carter onde este professor não ira só ensinar o esporte, mas também a vida.
Os que mais me marcou neste filme foram às cenas em que o técnico fecha as portas do estádio onde eles treinavam, pois os alunos não haviam cumprido os termos do contrato, ali o filme passou a mensagem principal que tudo na nossa vida, o que sonhamos e queremos conquistar há regras que temos que segui e nada é fácil.
Mas como em todo lugar onde a população se apega mais ao esporte do que a educação houve uma manifestação contra a atitude do técnico isso mostrou aos alunos que a melhor maneira de encararmos os nossos problemas e tentarmos mudá-lo são as maneiras que iremos conduzir a nossa vida. Cada um de nos temos que cada dia fazer uma escolha e dependendo da escolha levaremos a nossa vida com dignidade ou seguiríamos para sempre em estatísticas governamentais.

Wesley Ferraz

A MOTIVAÇÃO

Quais são os móveis de nossos atos?Por que agimos desta e não daquela forma?Nosso comportamento se explica por motivos pessoais ou sociais?Existe correlação entre nossa maneira de pensar e de agir?Nossos atos se justificam por razões subjetivas ou objetivas?Eis algumas das muitas perguntas que nos poderíamos propor como exame individual, como tomada de consciência, e cujas respostas ajudariam à compreensão e talvez a afirmação de nós mesmos.
As explicações dos motivos que conduzem à ação do homem, ou que conduzem o homem a tais práticas, e atitudes tem preocupado psicólogos e pedagogos. Todos querem conhecem a origem e intensidade dos motivos e usa-los na educação, dentro da própria vida, e, particularmente dentro da escola.
Quais forças podem levar o homem, de modo especial o jovem a direções desejáveis?Os estudos da motivação se conformam pelas concepções de cada escola.
As mesmas forças que determinam o processo educativo interferem na motivação: bio-psiquicas; sócio-culturais. Tais forças se entrelaçam e se interligam num circulo de influencias mútuas e contínuas.


MOTIVAÇÃO –VIDA – EDUCAÇÃO


Fugimos à fome, à sede, à dor, ao desagradável; buscamos alimento, prazer, repouso; afastamo-nos das atividades aborrecidas e nos aproximamos das agradáveis. Desgosta-nos sermos ignorados, procuramos amor, posição, dinheiro... evitamos o fracasso.
Ansiamos pelo conhecimento, abate-nos a ignorância, buscamos a segurança em todo sentido: física, mental, afetiva, social, familiar, econômica, cívica, religiosa. Somos contraditórios entre a estabilidade domestica e o nomadismo, entre a passividade e a atividade, isolamo-nos e procuramos companhia.
Se a função da escola é educar, através das experiências, se a função da escola é desenvolver a capacidade crítica e criadora do aluno, é informar e formar hábitos e habilidades é desenvolver atitudes e impulsionar idéias, ela deve procurar algumas medidas práticas que motivem toda essa aprendizagem.
A segurança do aluno depende de seu próprio conhecimento, do conhecimento de suas possibilidades e de suas realizações. E assim é de conveniência motivadora que o professor julgue e avalie os trabalhos e cientifique o aluno de seu desenvolvimento. Conhecendo todos os resultados de seus esforços o aluno compete consigo mesmo e prepara a autodeterminação.


Nova Didática / A Motivação/ Alaíde Lisboa de Oliveira.
Grupo: Camila; Ching; Eduardo; Fábio; Gabriel; Luana; Paulo.







CRIATIVIDADE



São criativos todos os homens?
Se criativo é aquele que, por analogia ou associação, acrescenta ao aprendido o que de fato não foi formalmente aprendido, então todos somos criativos.
Se só é criativo aquele que introduz, ao que diz ou faz, formas e conteúdos realmente novos, até então desconhecidos do próprio meio, nem todos seremos criativos.
Podemos supor que todo ser humano é criativo e que as diferenças se marcam em grau e qualidade. “A criatividade é um atributo da vida” segundo W.E.Sinnot.
A criação artística em geral goza de mais liberdade de buscas e pesquisas, mas por outro lado sofre influencias de tempo e meio, (se essas influências não existissem não se caracterizaria a obra de arte dentro de épocas e de escola).
A invenção artística pode vir a ser ultrapassada pelo crescimento da própria humanidade, mas o sentido da beleza de cada obra permanece.
Num primeiro momento pode parecer que há uma oposição entre Escola e educação para a criatividade. Talvez se pudesse até afirmar que a Escola de hoje tolhe a criatividade; e que os criativos se formam ou se desenvolvem melhor fora da Escola.
Há escolas que não oferecem oportunidades para a expansão do espírito criador de aluno, mas há outra ainda que tiram possíveis oportunidades.
Em matéria de educação para criatividade ainda indagam-se muitas perguntas e hipóteses “A educação que reprime pode desenvolver as forças criadoras?”.
Parece que é possível que esse tipo de educação venha indiretamente incentivar a criação artística de um aluno, essa criação significaria derivação, sublimação, fuga. O artista atual, por exemplo, pode voltar à infância em busca de suas primeiras fantasias reprimidas, primeiros sonhos, reprimidos ou recalcados, e faze-los renascer na sua imaginação adulta e exteriorizar um produto de significação artística.
A escola há de pensar na sua função de educar o consumidor da obra criada, o educando terá de distingüir o melhor, o mais belo, o mais útil. Nesse particular se destaca a educação da sensibilidade; é imprescindível a sensibilização para apreender a técnica e valorizá-la, para apreender a arte e usufruir o belo, para apreender as idéias e selecioná-las.
Se há um momento da vida do homem, de mais plasticidade para a adaptação a novas normas, novos princípios, novas formas de vida, haverá também o momento mais propício de se iniciar a educação para a criatividade.




Nova Didática / A Criatividade e a Escola / Alaíde Lisboa de Oliveira.
Grupo: Camila; Ching; Eduardo; Fábio; Gabriel; Luana; Paulo.