quinta-feira, 16 de abril de 2009

domingo, 2 de março de 2008

Evolução dee ates visuais

amigos se caso alguem saiba os temas o achou os texto favor postar no blog para que nos possamos estudar tanto quem achou como que não achou....
lembrando que È nesta terça feira dia 03/03/2008 na aula da paula que teremos que entregar este seminario.......
wslyfrrz

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Não peça pra sair, professor!

(Henrique César Montecino é publicitário e educador freireano)

Campinas, a “capital do interior”. Ex- Princesinha D´Oeste, pois até as andorinhas nos abandonaram com medo da violência, sub-produto da falta de educação vigente. 117 favelas; 189 escolas entre estaduais e municipais, fora as privadas; 3.789 professores; 16.500 alunos só no ensino fundamental; e 60 mil pessoas apinhocadas sem o básico da saúde, educação, lazer e cultura nas Glebas A e B do Pq. Oziel juntamente com Jardim Monte Cristo, configurando assim a maior ocupação sem teto da América latina. Sem contar todos os outros bairros periféricos.
Assim como no filme Tropa de Elite, esse é o retrato do cenário onde surge a figura do educador, este herói que sai de sua casa bem cedo para guerrear contra todos estes revezes cotidianos. Para ele a trincheira da luta está na sala de aula. Para a população está estampada cotidianamente no semáforo, à procura do próximo Rolex que “der sopa”. Nem precisa tanto. Como um aluno meu me disse, “fechou o vidro e trancou a porta é porque tem alguma coisa”.
Voltando ao guerreiro de jornada tripla para ganhar o razoável, vemos sempre a mesma história em nossos alunos. A desestruturação do núcleo familiar deles e que temos que remediar em sala de aula, pois é necessário aplicar o conteúdo da melhor forma possível.
Há os que comportam e absorvem. Porém, há os que entram 2 horas atrasados, falando alto e querendo montar um levante contra as nítidas precariedades que a sala de aula, pública ou não, oferece. Isso não [e só por causa do investimento, pois no curso de minha faculdade particular que financiei pela Caixa, vi muitos playboys fazê-lo, assim como meus meninos de risco. Para ser bem honesto, alguns playboys eram bem mais deseducados.
A questão mora no caráter formado até os 6 anos de idade em cada indivíduo. Eles não querem saber das boas intenções do governo. Não tem paciência parta isso. E muitas vezes eles nem sabem o que querem. Outra fase de aluna sobre uma ONG muito bem estruturada. Pergunto eu: - Mas lá não tem lanche legal, a assistente não é educada e cordial contigo? Resposta: É professor, mas eu não sei... não gosto daquele lugar.
Que lugar nossos jovens de risco social estão gostando mais hoje, então? Ora, basta ver a aglomeração que cerca o “pancadão” na Gleba B do Oziel e no Campo Belo e a Biblioteca Municipal. Onde será que ela acharia “mais legal”, num país de botecos lotados e bibliotecas vazias?
Enquanto isso, lá está nosso guerreiro, diferente do Capitão Nascimento, sem AR-15 e sua fúria, mas com um giz na mão, uma lousa razoável como a situação da Educação no País e procurando ter amor, diálogo, carinho e paciência até onde o limite da hombridade lhe permite. Pois há também os alunos que só querem saber de arruaça, quando não do lanche e da bolsa-ajuda, quando há alguma.
Através do diálogo, é papel mais que obrigatório, como manda Paulo Freire, “mergulhar na realidade” do aluno para sanar esta mentalidade através do carinho. Contudo, nem sempre o aluno, além de não permitir, quer montar milícias contra o educador.
O educador não pode se mostrar educado, nem tão pouco com medo. Sua profissão é justa, ele antes de tudo é um obstinado pela justiça social, pois se assim não fosse, não colocaria o pé para fora de casa. (...) Às vezes, esse herói passa por situações vexatórias como que passei: - Professor, você é otário em estar aqui, eu em dia de “avião” na “biqueira” ganho o dobro que você tira aqui... Com todo respeito professor, tu é mané pra k...
Sendo assim, educador, herói do cotidiano, seja firme e tenaz na sua justa conduta, pois os bons meninos (as) irão se espelhar em você e Paulo Freire de algum lugar nos irá abençoar. Até a barba de Santo ele tinha. Use da mesma malandragem hoje solta na periferia, para mostrar que há ali conhecimento que pode mudar o rumo daquelas vidas.
Faça como Mano Brown, pois do mesmo jeito que “safado” não atravessa a porta da cadeia, da minha sala de aula também não. Existem momentos que Piaget, Vigotsiki, Lacan e tantos outros tem que ficar a margem do processo educacional e você então utilizar seu próprio método.
O processo formal nos coloca em formas, em formol. E se está no formol, está morto.
Eles têm que saber que direitos vêm depois de deveres bem cumpridos. Honestidade, trabalho e pontualidade não podem se dobrar ao vandalismo, pois corre o risco da educação tornar-se algo que se arranhou por si, envolvendo pessoas e ONGs sérias pelo país, como Pe. Lancelotti, para citar apenas um exemplo entre tantos. Não estamos precisando de cadeiras para ficar sentados, GT´S e planejamentos. Estamos precisando de ação palpável e concreta. Sem proselitismo.
Por conta desses valores, quase fui alvo de um B. O. Estamos em uma Pátria onde o Educador pra Delegacia e Renan Calheiros é absolvido. Onde presidente e ex-presidente erram no português ao se criticarem mutuamente por conta da educação. Tem alguma coisa fora do lugar, creio.
Usaria Che para finalizar o real momento da educação na periferia campineira, pois quem sabe assim alcançaremos as 5 premissas do grupo recém montado.
- Hay que endurecer, pero que perder la ternura, jamás.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Estudo 3 Análise de filme

Filme: Sorriso de Monalisa
O filme conta a história de uma professora de artes, Katherine Watson, que tem um pensamento mais adiantado para a epoca. Na decada de 50, a mulher na sociedade era vista apenas com o dever de ser uma boa esposa, ficar em casa, cuidar da casa, do marido e dos filhos e mesmo estudando, as aspiraçoes de todas giravam em torno do casamento. Quando Katherine entra no colegio, ela promove uma revolução conceitual nas garotas, estimulando o senso critico sobre a vida que levam. Como ferramenta, ela introduz obras de Pollock e Picasso em suas aulas, justamente para promover um choque estético e conceitual, como forma de promover uma reflexão mais sensivel sobre a realidade na qual vivem. Uma cena muito interessante é quando ela mostra nas aulas aqueles cartazes onde tem mulheres lindas e bem vestidas junto a eletromesticos, e passando a roupa como se aquilo fosse muito prazeroso e divertido. Ou seja, mostrando a elas que a sociedade vendia e planta sonhos irreais e que não condizem, de manaira alguma, à verdade.

Filme: Elefante

Talvez o incrével jogo de cameras, ou o silêncio angustiante que permanece na maioria das cenas e incrível trilha sonora faz dessa história mais densa e emocionante. O modo de mostrar um trecho da vida de cada personagem sem julgar, efetivamente, a realidade dos fatos. Uma recriaçao do fato ocorrido em Columbine no ano de 1999, o filme se foca no conflito psicológico dos personagens. Uma das melhores cenas, sem dúvida, é a cena do piano. A câmera rodando e a cena acontecendo. O jogo de video game, o piano tocando, e fica no ar a dúvida: O que mais influenciou o menino a matar todo mundo em toda aquela cena que se desenrolava?

Cyro Dias Neto

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Foi realizado ontém uma sabatina com a psicóloga Rosely Sayão, promovida pela Folha de São Paulo. A psicólga falou de temas relacionados a escola, cujo modelo de ensino considera falido, e a relação com a família.
Segue um trecho:
"A escola hoje não serve para educar. Nem para educar para vida pública e muito menos para educar para a relação de conhecimento. A escola está mais preocupada que seus alunos aprendam conteúdo do que com a postura que deve ter para se relacionar com o conhecimento. Até o quinto ano do ensino fundamental, a gente deveria ensinar o que é ser aluno, o que é ter colegas, o que é agir coletivamente, quais as posturas físicas e mentais para se relacionar com o conhecimento. Hoje a gente tem uma grande dificuldade de trabalhar isso. Espera-se que o aluno chegue sabendo o que é ser aluno. Eles chegam filhos e a escola continua a tratá-los como filhos.A escola se identificou muito com a família e perdeu seu caráter profissional. Ela se molda aos seus alunos e aos pais de seus alunos. Tem dificuldade de estabelecer uma conduta profissional baseada em teorias e metodologias e vai muito no agir educativo dos pais, que são leigos, e a escola não deveria ser leiga. Hoje, professores e pais pensam e agem de maneira muito semelhante."
Vale conferir na integra a reportagem.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Brasil está entre piores em lista de educação da OCDE

Brasil ocupa entre 50º e 54º lugar numa lista de 57 países. Dê sua opinião
O Brasil é um dos países com pior nível de educação de ciências para estudantes de 15 anos, segundo uma lista de 57 países organizada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).De acordo com a lista, a ser publicada em detalhes na semana que vem, o Brasil fica a frente apenas da Colômbia, Tunísia, Azerbaijão, Catar e Quirguistão.O estudo testou as habilidades de mais de 400 mil estudantes nos 57 países que, juntos, correspondem a cerca de 90% da economia mundial. Os estudantes da Finlândia ficaram em primeiro lugar, seguidos pelos de Hong Kong (na China) e do Canadá.A pesquisa, baseada em testes realizados em 2006, é o principal instrumento de comparação internacional do desempenho entre estudantes do ensino médio. O teste mediu basicamente o conhecimento de ciências, mas também mediu a capacidade de leitura e incluiu noções de matemática, e como os estudantes aplicavam esse conhecimento para resolver problemas do dia-a-dia.O estudo afirma que os resultados têm confiabilidade de 95% e que o Brasil estaria entre as posições 50 e 54 da lista. Ao comentar a lista, o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, disse que ela é uma ferramenta para ajudar os governos a definir suas políticas de educação. "Na economia global competitiva de hoje, educação de qualidade é um dos bens mais valiosos que a sociedade e um indivíduo podem ter", disse ele.Segundo Gurría, "a lista é muito mais do que um ranking. Ela mostra o quão bem os sistemas de educação individuais estão equipando os jovens para o mundo de amanhã. Antes de mais nada, mostra aos países seus pontos fracos e fortes."O estudo sobre educação da OCDE é publicado a cada três anos. O documento completo será publicado no próximo dia 4 de dezembro.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Unidade didática: uma técnica para organização do ensino e da aprendizagem.

No modelo atual de escola destacam-se as analises, as indagações, as experiências e os estudos sobre a organização do ato de ensinar com a finalidade especifica de transmitir, de forma sistemática, conhecimentos científicos construídos historicamente.
Quem define, seleciona e organiza esses conhecimentos é o professor, usando como meio opções de metodológicas.
O ato de ensinar diz respeito a definições do professor desses métodos e de suas técnicas, e isso é um desafio.
Vamos falar sobre o ensino por unidades didáticas, deste desafio e o trabalho do professor nesta questão.
Comênio, por exemplo, queria ajudar os professores a ensinar tudo a todos, para ele não havia nenhuma meta fixa para conduzir o aluno (sendo uma coisa importante), as disciplinas não eram relacionadas (não havendo interdisciplinaridade). Ele não conseguiu uma definição, mas deixou-nos registrado a importância da utilização de um método geral do professor para o ensino de todas as disciplinas.
Depois destacam-se outras teorias pedagógicas do século XVIII e meado do século XIX Herbat sistematizou concepções de educação e de ensino fundamentados na filosofia e na psicologia. Para ele aprender era a reação do espírito para a criança obter representações diante das coisas, através dos sentidos.
O adulto coloca a ordem tendo como papel muito importante na condução da educação. O papel do professor é tornar claras as representações que venham à mente das crianças.
Baseados em Herbat, Ziller e Rein definiram um esquema de 5 passos para o ensino, sendo eles: Preparação; Apresentação; Associação; Generalização, Aplicação.
Em 1920, a escola já era compreendida como sociedade em miniatura. E a organização do ensino foi mais generalizada.
No século XX, Dewey sistematizou os princípios da escola nova, para ele a transmissão de interesses, valores e idéias predominantes sobre o pensar e o agir do homem, desenvolve, adapta e conduz o aluno e o progresso social.

O Ensino por unidades segundo Morrison:

O ensino por unidades expressa uma proposta de organização e desenvolvimento do ensino pelo professor e da aprendizagem pelo aluno. Morrison partiu da suposição de que deve haver uma organização intrínseca material a ser ensinado que melhor se ajuste aos princípios da aprendizagem humana. Constituem essa concepção de unidade dois elementos essenciais para o ensino: a unidade, que expressa a organização da matéria de ensino em questão de aspectos importantes; da vida, da ciência, do mundo artístico, da personalidade do estudante, todos os fatores que influenciam nos resultados do processo de aprendizagem.
O estudante é colocado em contato com o ambiente para garantir a adaptação da personalidade. Os resultados disso são adaptações subjetivas no sentido íntimo de modificação de quem aprende. “A unidade, para Morrison, só seria realmente unidade caso seu estudo promovesse uma adaptação”.
Nas ciências essas adaptações significam o entendimento e a compreensão do conhecimento, as atitudes, as apreciações, as artes, essas são todas as habilidades desenvolvidas pelo aluno dentro do seu processo individual de adaptação.
Planejar uma unidade significa, fundamentalmente, promover a integração das experiências significativas do aluno de aprendizagem em um campo unitário.
Em outras palavras esse estudos por unidades têm a função de possuir um conteúdo coerente, promover adaptações de aprendizagens, desenvolver experiências e estudos de uma forma em que isso atue na vida do aluno.

O estudo de unidades segundo Morrison consiste em uma seqüência de cinco momentos que articulam a organização do ensino e da aprendizagem; exploração, apresentação, assimilação, organização, exposição ou culminância.

· Exploração: O professor deve sondar as atitudes e os conhecimentos que os alunos já possuem que se constituem como base para a compreensão de novos estudos e serem realizados. Ou seja, se trata de um estudo sobre os conhecimentos dos alunos para o desenvolvimento de trabalhos mais complexos e aprofundados.
· Apresentação: o conteúdo geral da unidade é apresentado ressaltando a importância do estudo, sua contribuição para o conhecimento com a realidade e sua aplicação prática. É nesse momento em que o aluno entra em contato com os aspectos gerais do novo conhecimento , adquirindo uma visão de conjunto e globalizada do conteúdo da unidade.

Assimilação: o aluno se “transforma em estudante” e desenvolve seu processo de aprendizagem, mediante estudo pessoal e de coleta de dados. O desenvolvimento da aprendizagem nesse momento possui dois objetivos: A) estimular atitudes favoráveis ao estudo, orientando o aluno no uso de técnicas de trabalho intelectual;B)proporcionar condições adequadas para a elaboração dos próprios conceitos- o aluno deve aperfeiçoar sua capacidade critica, aproveitar todas as possibilidades da imaginação criadora, cultivar qualidades de liderança e atitude de iniciativa, dentre outras.
Organização: busca-se fixar e manter a aprendizagem e sistematizar o novo conhecimento. Os alunos elaboram sínteses analíticas, estruturam quadros sinóticos e indicam as relações de subordinação entre as partes e o todo do conteúdo da unidade.
Exposição ou Culminância: o conteúdo desenvolvido pelos estudos da unidade será reelaborado pelos estudantes. O objetivo dessa fase é aperfeiçoar a expressão oral e escrita dos alunos e prepará-los para apresentar relatos de experiências, de pesquisas, de aulas de uma variedade de atividades didáticas.



O planejamento de Ensino por Unidades Didáticas supõe uma organização de ações de ensino e aprendizagem que requerem a atenção do professor.
Valorização dos conhecimentos prévios
Definição dos objetivos didáticos
Estruturação dos conteúdos
Decisões metodológicas
Duração
Avaliação da aprendizagem

Planejando as unidades didáticas

No ensino por Unidades Didáticas, a organização da aula está fundamentada na concepção global e ativa de percepção da realidade pelo aluno e supõe uma atitude do professor diante da classe para desenvolver o ensino e a aprendizagem. O professor acolhe os interesse dos alunos e propicia que se comprometam com seu desenvolvimento pessoal, que revisem a aprendizagem, que exercitem a auto avaliação e o aperfeiçoamento constantes.
Na proposta Morrison, identifica-se a articulação de três dimensões: a dimensão psicológica, no sentido de estar adequada ao nível sincrético da percepção do aluno, sujeito que aprende; a dimensão lógica , voltada para a estrutura conceitual de um todo em que o conteúdo de ensino se situa; a dimensão contextual, que considera a realidade em que o aluno está inserido. Constituem-se em bases e direcionam os estudos, orientam a seleção e a organização dos conteúdos, a seqüência das atividades de ensino e aprendizagem e a avaliação. A definição da organização intrínseca das conteúdos esta fundamentada nas experiências e no contexto sociocultural mais próximos do aluno.
Os conteúdos são traduzidos em atividades individuais e coletivas que propiciam aprendizagens significativas e permitem aos alunos vivenciar experiências, como pro exemplo:tomar decisões;desempenhar papel ativo para investigar, expor,observar, entrevistar, em lugar de escutar e silenciar;entrar em contato direto com a realidade e com situações novas que exijam diferentes interesses e níveis de capacidades.
Essas atividades visam à aquisição/assimilação/produção de conhecimentos e possuem o caráter de investigação e de acompanhamento da aprendizagem do aluno.

Exemplos de itens para compor o planejamento de unidade didática integrada:
1. Justificativa
2. Diagnóstico do nível de desenvolvimento dos estudantes.
3. Organização das atividades de ensino
- Metas educacionais
- Seleção do tópico de pesquisa
- Plano de pesquisa
- Recursos e materiais adequados
- Agrupamento de estudantes
- Organização do desenvolvimento do estudo
- Redação e apresentação das conclusões do desenvolvimento dos estudos realizados pelos aluno sob a orientação do professor
- Avaliação



ENTREGUE NO DIA 23/11/2007, NÃO FOI POSTADO ANTES POR FALTA DE TEMPO.
POSTADO POR WESLEY FERRAZ

Estudo 3 Análise do Filme