terça-feira, 20 de novembro de 2007

Estudo 3 Análise do Filme

"O Sorriso de Monalisa"
Uma jovem e determinada professora, realiza seu sonho de dar aulas de História da Arte em uma escola tradicionalíssima para mulheres, na década de 50, no norte dos E.U.A.Seu maior desafio é estabelecer novas formas de pensamento, através das novas tendências artísticas que ocorriam no mundo moderno, como Picasso, Van Gogh e Pollock.Com valores extremamente conservadores, aquelas garotas se negam a aceitar tais novidades.Através de discussões, slides e visita a exposições, suas alunas vão se acostumando e aprendendo novas visões de mundo.Na cena em que visitam a exposição de novos artistas, estas vêem de perto uma tela de Jackson Pollock e pede para que suas alunas não comentem, critiquem ou exerçam qualquer comentário sobre a obra, mas apenas olhem, observem e sintam a obra. Sua proposta é imediatamente correspondida por suas alunas que silenciosamente se deparam com a grande arte abstrata, e sem comentários, transmitem a sensação de estar apreciando, sentindo os movimentos do artista, numa contemplação pura de semiótica visual.
Dessa forma, mostra novas formas de se sentir e entender arte e conseqüentemente novas formas de pensar, sentir e agir na vida padronizada daquelas alunas. A mudança na vida destas ocorre não somente no âmbito educacional, bem como no pessoal.

Leandro Centofanti de Oliveira

" Escritores da Liberdade"
Baseado em fatos reais, uma professora de Literatura, entra para dar aulas num colégio público americano.Depara-se com uma turma que, literalmente, vive em guerra de gangues. Ao tentar estabelecer um pouco de ordem em meio ao caos, cofronta uma realidade dura, triste e aparentemente impossível de ser modificada.Percebe que mais do que tentar estabelecer o resultado pretendido através de coerção, é preciso se colocar no mesmo nível de pensamento e entendimento daquela realidade, permitindo que aqueles alunos sejam ouvidos e possam se expressar.Assim sendo, pede que os mesmos escrevam sobre o que quiser em um caderno individual que será posto no armário, para que ela leia ao final de cada aula. Aos poucos seus alunos vão passando para o papel, suas experiências de vida, seus sonhos, medos e anseios, expondo seus pensamentos antes nunca falados.Transforma assim, gradativamente, aqueles garotos em seres pensantes, sonhadores e com esperança. Mostra o quanto é possível a transformação através da educação e do respeito e entendimento ao outro.Outra cena que merece destaque, se dá quando a professora pergunta a seus alunos se estes conhecem o que é "Alchwitz", o campo de concentração. Nenhum deles sabe o que é , então, explica-lhes o que é e fala que aquilo sim era o horror de uma guerra e as conseqüências que dela se podia ter. Leva-os a um museu da 2º Guerra Mundial, onde estes podem ver através de fotos, as imagens da atrocidade. Toca-os, através da sensibilidade, que guerras não levam a nada a não ser à morte.
Leandro Centofanti de Oliveira