Caminhamos mais rapidamente na teoria do que na prática, em geral, nossas teorias não são decorrências de experimentações; recebemos teorias formuladas em outros países e nos sentimos adiantados em conhecê-las, pô-las em execução, confronta-las com nossa realidade, reformula-las é trabalho que está precisando interessar um pouco mais aos educadores brasileiros.
É fácil imaginar que qualquer pai ao colocar os filhos num colégio pretenda cultivar-lhes a inteligência, dar-lhes oportunidade de aquisição de bons hábitos, enriquecem-los de conhecimentos e experiências, idéias que lhe tornem a vida mais digna.
Procura o homem a própria felicidade e dos seus, movido por tendências e por necessidades sociais e vitais, quer realiza-se e ver realizados a seus filhos, enquanto não se satisfazem adequadamente,as aspirações,o homem procura enganar-se a si mesmo com aparências,com auto-compensações.
No setor de ensino parece generalizado o descontentamento.
Em relação à educação nas escolas brasileiras ouve-se críticas cada vez mais acerbas, tanto ao aspecto propriamente educativo como ao de aquisição de meros conhecimentos.
Críticas desse tipo se têm repetido, através da vida de todos os povos. As novas concepções de educação ainda não tiveram força para criar as novas convicções, mas abalaram as antigas. Insistimos, vivemos um período em que a pedagogia teórica se desenvolve rapidamente, sem conseguir remodelar a prática.
Um novo confronto entre as idéias renovadas e as atuais realizações pode ser elucidativo... Ninguém duvida de que a educação deve ter um princípio norteador, uma filosofia de vida que informe os atos educativos.
Luana Andrade RA:06019319
Nova Didática / Alaíde Lisboa de Oliveira / Nossa Escola.