quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Estudo 3: Análise de Filmes.

Filme: O Sorriso de Monalisa
Cena: Quando Julia Roberts chega à faculdade para ministrar sua primeira aula de história da artee é recebida por um grupo de alunas que a tratam com hostilidade e irônia.
Acho que trata-se de um momento muito comum na vida de professores veteranos ou em inicio de carreira;a partir dai todos os planos que foram traçados pelo professor para cumprir o programa da disciplina caem por terrae o profissional, ou melhor, o bom profissional trata de buscar novas maneiras de lidar com a classe e não sótransmitir um conteúdo formal mas também provocar mudanças na maneira de pensar dos seus alunos.Esta cena na minha opinião é o grande divisor de águas do filme, pois é o momento em que a professora se vê de frenteao grande problema que irá enfrentar e não desiste de superá-lo em momento algum.
Considerações Gerais: Para mim trata-se de uma releitura do filme "Sociedade dos Poetas Mortos", porém numa versão"feminista", mais vale a pena assistir.

Bruno Rodrigues Maiorini

domingo, 28 de outubro de 2007

Estudo 3: Análise de Filmes.

Filme: Coach Carter - Treino Para a Vida.
EUA, 2005.

Uma cena curta e imperceptível (que ocorre no inicio do filme), que pode até levar a uma grande discussão, é sobre a instalação de detectores de metais na entrada da escola. Este ato mostra o nível de violência que invade muitas escolas públicas nos dias atuais. Mesmo sendo uma medida preventiva, o ambiente que deveria ser escolar, se torna um ambiente carcerário, influenciando assim no desempenho dos alunos.
É claro que com essa ação, não irá entrar nenhum objeto de metal na escola, mas isso não irá diminuir a violência, ela só vai mudar de local; para frente das escolas.
Talvez é isto que a escola quer, pois a violência ocorrendo lá fora, já não seria um problema dela.

Filme: Elefante.
EUA, 2003.

O filme é baseado na tragédia da escola Columbine, onde o bullying é o tema principal. Bullying engloba todas as formas possíveis de agressão, seja ela verbal e/ou física, sendo intencionais e repetidas, a um determinado indivíduo. É um problema mundial que ocorre em qualquer escola, onde todos os alunos são afetados negativamente, mesmo estes não participando diretamente da agressão.
Ao final disto, os alunos que sofrem bullying, dependendo de suas características, poderão não superar os traumas sofridos, criando - se assim sentimentos negativos, cometendo assassinatos e/ou suicídio. É um problema que muitas escolas tentam resolver, no entanto, isso sempre ocorreu e continuará ocorrendo, talvez mude apenas a denominção.
Hector Allen Ishii.

sábado, 27 de outubro de 2007

Projeto de Ação Didática: Uma Técnica de Ensino para Inovar a Sala de Aula.


Projeto de Ação Didática: Uma Técnica de Ensino para Inovar a Sala de Aula.

Foram os educadores e psicólogos do século XX que trouxeram as novas concepções pedagógicas, as quais tinham como novo o fato de que a educação estava no ato de aprender, e não no de ensinar.
Era proposto que as atividades fossem além dos exercícios contidos nos livros, principalmente para instigar a motivação e o processo criativo de cada indivíduo. Para isso os educadores começaram a propor trabalhos manuais, expressão artística, jogos recreativos e excursões de pesquisa e de vivência.
A Escola Nova, como ficou conhecido esse movimento, disseminou os estudos e as concepções propostos por esses intelectuais do século XX.
Desde as pesquisas iniciais para o Método de Projeto, desenvolvidas por John Dewey e William Kilpatrick, já se passaram quase 100 anos.
Com algumas alterações, revisões e adequações ao decorrer das décadas, o Projeto de Ensino continua presente como método diferenciado e, aparentemente, bastante eficaz de ensino.
Voltado ao aluno como centro do processo educacional, baseia-se na apresentação de um problema, hipotético ou mesmo real, mas que tenha alguma relação com o aluno, que o desperte, o instigue a resolvê-lo.
Partindo desse ponto, os alunos definem um objetivo, buscam meios e respostas para assim atingir esse objetivo. O aluno busca o conhecimento.
A individualidade do aluno é relevante, da mesma forma e ao mesmo tempo em que aprende a trabalhar em equipe.
E, afinal de contas, qual o papel do educador e da escola nesse processo?
O educador e a instituição deixam de lado o caráter rígido, quase ditatorial. A escola, a sala de aula não é mais um cárcere, mas sim um local para o aprendizado, estimulante.
O professor interage com os alunos na forma de um coordenador de metas, como um conselheiro.
Para tanto, é necessário ao professor se adequar a esse sistema, planejar e refletir sobre as formas que vai abordar os temas e a aplicação dessa atividade de uma forma específica, tendo assim um melhor aproveitamento no resultado final.
Apresentação do resultado final da atividade é exposto a todos os indivíduos da sala, como uma troca de informações, de conhecimentos entre eles.
O professor faz uma avaliação constante do trabalho realizado, através do acompanhamento das metas traçadas e atingidas pelos alunos.
Uma dificuldade que pode vir a ser encontrada nesse processo é a interação de todos os indivíduos com o problema.
No decorrer das atividades podem surgir algumas situações que exigem maior atenção.
Alguns alunos podem sentir-se menos motivados com o tema proposto pelo professor e com os objetivos e metas definidos pelos colegas, prejudicando assim, o seu aprendizado através das pesquisas e o resultado final buscado pelo grupo.
Como proceder nessa situação? Partir de um policiamento dos próprios colegas e se necessário à intervenção do professor? Ou o professor trabalhar melhor a temática de alguma forma, tentando trazer esse/s alunos para o projeto?
Até que ponto a preparação e capacitação do professor influenciam o decorrer e a aplicação do projeto, colaborando ou não para seu sucesso?
E o papel da instituição nesse processo?
Sabemos, porém, que é fundamental que as iniciativas para a implementação efetiva desse tipo projeto partam não somente de professores, mas das instituições de ensino e do Estado, possibilitando e garantindo o acesso regular a qualquer aluno, independente de sua condição.

“Com este projeto de educação é dada em parte, autonomia aos alunos e a chance deles buscarem o conhecimento. Eles têm que receber uma informação "problema" e tentar achar uma solução ou a busca de resultados daquela informação.
Em minha opinião, o ponto negativo é que muitos alunos, principalmente quando estes trabalhos são aplicados em grupo, buscam e pesquisam, mas, outros se aproveitam e não buscam o resultado. Então, esta maneira de trabalho não é aplicada a todos.
Exp.: um professor passa o conteúdo das aulas, mas se cada um não for buscar mais informação acaba não resolvendo os problemas da matéria, pois o professor passa o mínimo de informação e os alunos que deveriam pesquisar o restante acabam não complementando a matéria.
Se o professor interfere no trabalho, ele deixa de ser coordenador a passa a ser ministrador do tema”.
(Wesley Ferraz)

“Do ponto de vista educacional, o professor precisa planejar e refletir muito sobre o projeto que irá aplicar em uma determinada classe, ele não deve somente seguir passo a passo um programa ao qual está acostumado "ver". É necessário que o professor, a cada novo "problema", se molde a ele, para que possa ter o melhor produto final possível”.
(Hector Allen Ishii)

“O projeto de ação, realmente, se apresenta bastante interessante e eficiente.
Tendo em vista que a maioria das instituições de ensino mantém seus padrões em uma forma hierárquica, professores x alunos, onde esses são bombardeados de informações que muitas vezes parece-lhes desnecessárias, sem sentido e sem função imediata ou futura, e acabam sentindo-se desmotivados, o método de projetos vem exatamente na contramão desse conceito, criando uma dinâmica maior, mais interativa tanto entre os alunos quanto com o professor.
Centrar o ensino no aluno abre uma diversidade de possibilidades para o desenvolvimento de projetos e o aproveitamento do conteúdo proposto.
Porém, para um real aproveitamento nesse processo, vários fatores devem ser levados em consideração, como a capacitação dos professores, visto que a exigência e a versatilidade serão muito mais necessárias em sala de aula.
Cabe ao educador uma reflexão sobre os meios de atrair e estimular a atenção e a criatividade dos alunos. O cuidado na escolha e abordagem do tema, ou questão-problema, é essencial para que os alunos sintam-se propensos a intervir na resolução do mesmo”.
(Tiago Teixeira de Magalhães)

“O método de projetos, faz com que os alunos busquem, estude, pesquisem aquilo que o professor pos como proposta, ajudando-os a terem certa independência, e maior interesse pelas matérias, tendo assim, uma fixação maior do conteúdo, juntamente com a exposição destes, após o término da pesquisa.
O professor então, deve sempre estimular os alunos, assim, não há o problema de chateações, ou insatisfação destes, por motivos de temas, não entendimento da matéria, enfim, com o professor estimulando, e coordenando, fica mais fácil do aluno mergulhar nos estudos e pesquisas.
É muito bom tal método, assim, o aluno cria certa autonomia, mas não esquecendo da relação aluno x professor”.
(Sara de Belo Melles)

“O projeto de ação didática se torna válido tanto para a formação do indivíduo em relação à sociedade e ao convívio com a mesma como para seu desenvolvimento intelectual.
Ao mesmo tempo parece utópica a realização do projeto, bem como o seu sucesso. É um processo que exige mais do professor; mais controle sobre os alunos e um maior improviso, tendo em vista que o programa se torna flexível na medida em que os conhecimentos vão sendo atingidos e gerando novos problemas.
Podemos tomar como exemplo os professores mal preparados que fizeram parte da nossa experiência como aluno do ensino fundamental ou médio, ou até mesmo do ensino superior, estes que na maioria das vezes até nos fogem da memória, pois muitas vezes nem percebíamos a sua presença em sala de aula e tudo virava uma bagunça. Certamente com este modelo de professor o projeto de ação didática não faria sucesso algum.
Para melhorar a qualidade do ensino no Brasil o projeto de ação didática teria que ser um grande sucesso, e para isso, os professores hão de ser preparados e essa preparação há de ser padronizada para que o projeto não seja apenas aplicado nas instituições privatizadas, mas para que o aluno provido de uma família não muito bem sucedida financeiramente, também possa se desenvolver como indivíduo e como possuidor de conhecimento suficiente para se adequar ao mundo contemporâneo”.
(Flávia de Andrade Tonelli)
Grupo deste seminário
Flávia Tonelli
Sara Belo
Tatiana Tedeschi
Tiago Teixeira
Hector Ishii
Pedro Marin
Sophia Coelho
Antônio Mastroroco
Wesley Ferraz

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

analise do filme: O Sorriso de Monalisa - por Aline Martinelli

Filme assistido: “O Sorriso de Monalisa”

Descrição da cena:
A profª. de Historia da Arte mostra alguns slides de obras de Artes e entre eles, há um quadro de Suntine datado de 1925. É uma pintura agressiva e que não constava no programa da disciplina e portanto, as alunas nunca o haviam visto.
As alunas ficam perplexas e um tanto quanto perdidas.
Em seguida, mostra-se dois slides: um com um desenho infantil feito pela profª. quando criança e outro com uma fotografia de sua mãe .
Levanta a questão: o que é arte?
A resposta que vem de uma aluna é que algo é considerado arte quando alguém com conhecimento suficiente sobre o assunto diz que é.
A profª. então questiona quem são essas pessoas “certas” que detém o conhecimento suficiente para considerar algo como arte ou não.
Não há uma resposta definida, as alunas ficam pensativas.

Análise da cena:
Esta cena mostra o quanto o conceito de arte (se é que ele existe), pode ser determinado por um grupo de pessoas, ou pelo menos, aos mais leigos é o que se espera.
Quem determina o que é arte? Um critico de arte? Um espaço num Museu? A mídia?
Como dizia Van Gogh: “Pinto o que sinto e não o que vejo”, esta reflexão é a idéia de arte que mais me aproxima de um “conceito”.
Embora eu acredite que conceituar a arte é uma forma de limitá-la, prejudicá-la, uma vez que sua essência está na subjetividade e percepção de cada indivíduo.
A mesma subjetividade existente no artista está presente no fruidor, portanto este tem o direito (e não o dever) de gostar ou não do que vê, mas tal opinião não resulta num conceito, mesmo que este fruidor seja um erudito.
Por que um urinol de Duchamp é considerado arte e o desenho de uma criança não?
Ambas atitudes, tanto de Duchamp, quanto a da criança, são expressões que representam uma idéia, um sentimento, uma percepção.
Enquanto continuarmos levantando a importância DO QUE É ARTE, estaremos condicionando-a à estigmatizaçäo empobrecedora de um rótulo, o qual muitas vezes, assassina a própria essência artística.
Arte é arte, e ponto final.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Inclusão- Uma visão geral

A inclusão social é uma ação que combate a exclusão social geralmente ligada a pessoas de classe social, nível educacional, portadoras de deficiência física, idosas ou minorias raciais entre outras que não têm acesso a várias oportunidades. Inclusão Social é oferecer aos mais necessitados oportunidades de participarem da distribuição de renda do País, dentro de um sistema que beneficie a todos e não a uma so camada da sociedade. Valorizar as peculiaridades de cada aluno, atender a todos na escola, incorporar a diversidade, sem nenhum tipo de distinção. Nunca o tema da inclusão de crianças deficientes esteve tão presente no dia-a-dia da educação, e isso é uma ótima notícia. Cada vez mais professores estão percebendo que as diferenças não só devem ser aceitas, mas também acolhidas como subsídio para montar (ou completar) o cenário escolar. E não se trata apenas de admitir a matrícula desses meninos e dessas meninas. Isso nada mais é do que cumprir a lei. O que realmente vale (e, felizmente, muitos estão fazendo) é oferecer serviços complementares, adotar práticas criativas na sala de aula, adaptar o projeto pedagógico, rever posturas e construir uma nova filosofia educativa.
Há, no entanto, muitas barreiras para aqueles que são portadores de deficiência, em relação a este processo de inclusão. No Brasil, a Lei Federal n° 7853, de24 de outubro de 1989, assegura os direitos básicos dos portadores de deficiência. Em seu artigo 8º constitui como crime punível com reclusão (prisão) de 1 a 4 anos e multa, quem:
Recusar, suspender , cancelar ou fazer cessar, sem justa causa, a inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, porque é portador de deficiência.
Impedir o acesso a qualquer cargo público porque é portador de deficiência.
Negar trabalho ou emprego, porque é portador de deficiência.
Recusar, retardar ou dificultar a internação hospitalar ou deixar de prestar assistência médico-hospitalar ou ambulatória, quando possível, a pessoa portadora de deficiência.
(...) os saberes (psico)pedagógicos implicam em uma certeza natural do agir humano. (..). Assim, tudo o que se faz tem que estar plenamente justificado, ou seja, deve estar deduzido como possibilidade a partir de uma realidade para além do próprio ato educativo.
O que não podemos esconder é as escolas são contruídas para promover educação para todos, portanto todos os indivíduos tem o direito de participação como membro ativo da sociedade na qual estas escolas estão inseridas. Todas as crianças tem direito à uma educação de qualidade onde suas necessidades individuais possam ser atendidas e aonde elas possam desenvolver-se em um ambiente enriquecedor e estimulante do seu desenvolvimento cognitivo, emocional e social.
Fábio Luiz - Artes Visuais 2007

terça-feira, 23 de outubro de 2007


Comentário da Paula do Amaral

Planejamento de Ensino
Nome:Paula do Amaral

Meu comentário é sobre o filme Coach Carter (Treino para a vida), a cena que vou descrever se passa em um ginásio de um subúrbio Americano, onde os alunos foram suspensos dos jogos de basquete mais importante pelo seu treinador, o motivo foi por não estarem indo bem nas outras matérias curriculares. A cena que eu achei importante descrever é quando o treinador vai tirar seus pertences do ginásio, pois foi suspenso pelo conselho que não aprovaram sua atitude em relação à suspensão dos jogos, e lá estão os alunos e jogadores com carteiras e cadeiras no ginásio, estudando quando um dos alunos responde a pergunta que o professor havia feito durante todo o tempo que estava com eles e nenhum jamais havia respondido.
“Qual é o seu maio medo?”.
E o aluno que deu mais trabalho durante o filme todo respondeu.
__Nosso maior medo é o de sermos poderosos além da conta, é a luz e não a escuridão que nos apavora, para sermos pequenos não servimos ao mundo, que não há nada de sábio em esconder para que as outras pessoas não se sintam inseguros ao seu redor, e que todos fomos feitos pra brilhar como as crianças, e não apenas alguns, mas todos, e na medida em que deixarmos nossas luzes brilhar, nós inconscientemente damos as outras pessoas a permissão para fazerem o mesmo, na medida em que liberam nossos medos, nossas presenças automaticamente liberam os outros, e nós te agradecemos por isso.

OBS: Esta parte do filme mostra que algumas vezes, não fazemos algo por medo de ser bom ou de errar, que ficar no escuro (se acomodar) pode ser o modo mais fácil de não ser percebido.


Meu segundo filme escolhido para fazer o comentário é O Sorriso de Monalisa; a cena escolhida se passa na diretoria de uma escola totalmente tradicional, a atriz Julia Roberts (professora de Historia da Arte) discute com a diretora o fato das alunas serem disciplinas panas para saírem da escola e se casarem, a diretora não se comove e nem muda a sua opinião, pois são as tradições da escola, a professora sai revoltada e quando encontra um outro professor fala que a sua maior vontade era ir para esta escola mais que não imaginava que era assim e que se decepcionou.

OBS: Neste filme eu fiz uma relação em que as escolas não dão espaços muitas vezes para os professores darem suas disciplinas, e algumas tradições não precisam percorrer por anos, pois o que pode servir em uma época pode não ser mais a mesma coisa na outra, pois estamos constantemente em mudanças.